Trump está pensando "seriamente" em transferir Embaixada dos EUA a Jerusalém
Jerusalém, 10 fev (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que está pensando "seriamente" na possibilidade de transferir a Embaixada de Tel Aviv para Jerusalém, segundo declarou em entrevista divulgada na terça-feira com o jornal israelense "Israel Hayom" (Israel Hoje).
O líder americano se pronunciou sobre esta polêmica medida, anunciada em campanha, dias antes de realizar o primeiro encontro com o primeiro-ministro Israel, Benjamin Netanyahu, na próxima quarta-feira, dia 15 de fevereiro, em Washington.
"Não é uma decisão fácil. Isso foi discutido durante muitos anos. Ninguém quer tomar esta decisão e eu estou pensando nisso seriamente", dizem os veículos de imprensa israelenses.
Trump disse que não quer condenar Israel porque é um país que entende "muito bem e que aprecia muito", e considera que "os israelenses passaram por tempos muito difíceis".
Com relação ao conflito palestino-israelense, Trump disse que acredita em poder resolvê-lo, embora tenha pedido uma "atuação responsavelmente" ao governo de Netanyahu com relação à construção de novos assentamentos.
"Não sou alguém que acredita que avançar nas colônias seja bom para a paz, mas estamos pensando em várias opções", afirmou Trump.
É a primeira vez que o presidente americano se manifesta sobre este assunto, depois que a Casa Branca publicou na sexta-feira um comunicado no qual dizia que "a construção de novos assentamentos não ajudam" a conseguir a paz, "embora não achamos que a existência de colônias seja um impedimento para alcançá-la", matizou.
Na nota, publicada após o anúncio da edificação de outras 3 mil casas em assentamentos na Cisjordânia ocupada, a Casa Branca esclareceu que ainda não tem uma posição sobre este assunto.
O ala nacionalista israelense viu a chegada do presidente republicano como uma porta aberta para seus propósitos colonizadores do território palestino, mas estas novas declarações contiveram esse entusiasmo inicial.
Mesmo assim, a extrema-direita política da coalizão governamental pressiona Netanyahu para que despreze a solução de dois Estados no encontro que manterá com Trump, posição que definirão no próximo domingo no Conselho de Ministros.
O líder americano se pronunciou sobre esta polêmica medida, anunciada em campanha, dias antes de realizar o primeiro encontro com o primeiro-ministro Israel, Benjamin Netanyahu, na próxima quarta-feira, dia 15 de fevereiro, em Washington.
"Não é uma decisão fácil. Isso foi discutido durante muitos anos. Ninguém quer tomar esta decisão e eu estou pensando nisso seriamente", dizem os veículos de imprensa israelenses.
Trump disse que não quer condenar Israel porque é um país que entende "muito bem e que aprecia muito", e considera que "os israelenses passaram por tempos muito difíceis".
Com relação ao conflito palestino-israelense, Trump disse que acredita em poder resolvê-lo, embora tenha pedido uma "atuação responsavelmente" ao governo de Netanyahu com relação à construção de novos assentamentos.
"Não sou alguém que acredita que avançar nas colônias seja bom para a paz, mas estamos pensando em várias opções", afirmou Trump.
É a primeira vez que o presidente americano se manifesta sobre este assunto, depois que a Casa Branca publicou na sexta-feira um comunicado no qual dizia que "a construção de novos assentamentos não ajudam" a conseguir a paz, "embora não achamos que a existência de colônias seja um impedimento para alcançá-la", matizou.
Na nota, publicada após o anúncio da edificação de outras 3 mil casas em assentamentos na Cisjordânia ocupada, a Casa Branca esclareceu que ainda não tem uma posição sobre este assunto.
O ala nacionalista israelense viu a chegada do presidente republicano como uma porta aberta para seus propósitos colonizadores do território palestino, mas estas novas declarações contiveram esse entusiasmo inicial.
Mesmo assim, a extrema-direita política da coalizão governamental pressiona Netanyahu para que despreze a solução de dois Estados no encontro que manterá com Trump, posição que definirão no próximo domingo no Conselho de Ministros.
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