Conselho de Segurança da ONU ameaça tomar medidas contra a Coreia do Norte
O Conselho de Segurança da ONU condenou nesta segunda-feira (13) de forma unânime o lançamento de um míssil de médio alcance pela Coreia do Norte e ameaçou impor novas "medidas significativas" contra o país.
Em comunicado elaborado pelos 15 membros, o Conselho afirmou que o teste norte-coreano representa uma "grave violação" das obrigações internacionais do país, e urgiu o fim deste tipo de ação.
Embora o texto não detalhe que medidas são cogitadas como resposta, a linguagem utilizada é a que em outras ocasiões antecedeu à imposição de sanções contra Pyongyang.
Desde que em 2006 a Coreia do Norte realizou seu primeiro teste nuclear, o Conselho de Segurança impôs ao país vários pacotes de sanções, as mais duras no ano passado, mas o país continuou regularmente com suas provocações.
O míssil balístico de médio alcance lançado neste domingo ao Mar do Japão é o primeiro teste deste tipo que o regime realiza desde outubro do ano passado e, portanto, o primeiro desde que Donald Trump chegou à Casa Branca.
O comunicado de resposta do Conselho de Segurança foi pactuado hoje antes do início de uma reunião dos 15 embaixadores para abordar a questão, segundo fontes diplomáticas, e tornado público pouco depois pela delegação sueca.
No texto, o Conselho "deplora" todas as atividades com mísseis balísticos por parte da Coreia do Norte e lembra que contribuem ao desenvolvimento de sistemas capazes de transportar armas nucleares, ao mesmo tempo em que "aumentam a tensão".
Além disso, o Conselho lamenta que Pyongyang siga dedicando recursos a seus programas militares enquanto os cidadãos do país têm muitas necessidades que não são atendidas.
O principal órgão de decisão da ONU urgiu também que todos os Estados-membros "redobrem seus esforços" para aplicar totalmente as sanções em vigor contra a Coreia do Norte, ao mesmo tempo em que reiterou seu desejo de conseguir uma solução dialogada aos problemas na península coreana.
Horas antes, o secretário-geral da ONU, António Guterres, já tinha condenado o teste e pedido às autoridades norte-coreanas que respeitassem suas obrigações internacionais.
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