Antes de viagem de Tillerson, EUA dizem que relação com o México é "saudável"
Washington, 22 fev (EFE).- Os Estados Unidos afirmaram nesta quarta-feira que a relação do país com o México é "saudável", apesar das tensões do último mês, e classificaram a visita do secretário de Estado, Rex Tillerson, aos vizinhos como um sinal "encorajador" para o futuro dos laços bilaterais.
Antes da viagem rumo ao México, marcada para amanhã, Tillerson e o secretário de Segurança Nacional, John Kelly, se reuniram com o presidente Donald Trump na Casa Branca para discutir o encontro.
"Temos uma relação muito saudável e robusta com o governo mexicano. Acredito que eles compartilham desse sentimento", afirmou em entrevista coletiva o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer.
Foi mais uma tentativa de dar um sentido de normalidade à relação dos EUA com o México, marcada por tensões devido às declarações de Trump na campanha e às ações depois de eleito. Em um de seus primeiros atos como presidente, o republicano publicou uma ordem executiva para iniciar a construção do muro na fronteira com o país vizinho e reiterou que os mexicanos pagariam pela obra.
As discordâncias provocaram o cancelamento de uma visita que o presidente do México, Enrique Peña Nieto, faria a Washington no fim de janeiro. Apesar disso, os dois governos conversaram em várias oportunidades para diminuir as tensões diplomáticas.
A reunião de Trump com Tillerson tinha como objetivo repassar vários assuntos de política externa, mas também conversar sobre a viagem ao México, destacou o porta-voz da Casa Branca.
"É significativo que o presidente esteja enviando esses secretários ao México tão cedo. É algo simbólico da relação significativa que os dois países têm", disse Spicer.
Uma das principais tarefas de Kelly e Tillerson será explicar aos mexicanos o processo de implementação das ordens executivas de Trump sobre a imigração. Ontem, o Departamento de Segurança Nacional detalhou os planos do governo de acelerar o processo de deportação de imigrantes ilegais do país.
Entre as medidas está a possibilidade de enviar para o México os imigrantes ilegais de qualquer nacionalidade para que eles façam, já no país vizinho, pedidos para receber asilo nos EUA.
As conversas sobre esse tema prometem ser tensas, a julgar pelas declarações do chanceler mexicano, Luis Videgaray, que hoje alertou que o país não aceitará que a imposição de medidas unilaterais por outros governos, uma clara referência às políticas migratórias dos EUA.
Antes da viagem rumo ao México, marcada para amanhã, Tillerson e o secretário de Segurança Nacional, John Kelly, se reuniram com o presidente Donald Trump na Casa Branca para discutir o encontro.
"Temos uma relação muito saudável e robusta com o governo mexicano. Acredito que eles compartilham desse sentimento", afirmou em entrevista coletiva o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer.
Foi mais uma tentativa de dar um sentido de normalidade à relação dos EUA com o México, marcada por tensões devido às declarações de Trump na campanha e às ações depois de eleito. Em um de seus primeiros atos como presidente, o republicano publicou uma ordem executiva para iniciar a construção do muro na fronteira com o país vizinho e reiterou que os mexicanos pagariam pela obra.
As discordâncias provocaram o cancelamento de uma visita que o presidente do México, Enrique Peña Nieto, faria a Washington no fim de janeiro. Apesar disso, os dois governos conversaram em várias oportunidades para diminuir as tensões diplomáticas.
A reunião de Trump com Tillerson tinha como objetivo repassar vários assuntos de política externa, mas também conversar sobre a viagem ao México, destacou o porta-voz da Casa Branca.
"É significativo que o presidente esteja enviando esses secretários ao México tão cedo. É algo simbólico da relação significativa que os dois países têm", disse Spicer.
Uma das principais tarefas de Kelly e Tillerson será explicar aos mexicanos o processo de implementação das ordens executivas de Trump sobre a imigração. Ontem, o Departamento de Segurança Nacional detalhou os planos do governo de acelerar o processo de deportação de imigrantes ilegais do país.
Entre as medidas está a possibilidade de enviar para o México os imigrantes ilegais de qualquer nacionalidade para que eles façam, já no país vizinho, pedidos para receber asilo nos EUA.
As conversas sobre esse tema prometem ser tensas, a julgar pelas declarações do chanceler mexicano, Luis Videgaray, que hoje alertou que o país não aceitará que a imposição de medidas unilaterais por outros governos, uma clara referência às políticas migratórias dos EUA.
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