Comício de Marine Le Pen em Nantes é marcado por protestos
Paris, 26 fev (EFE).- A candidata ultradireitista à presidência da França, Marine Le Pen, prometeu neste domingo políticas firmes contra a imigração, a globalização e a União Europeia (UE), em um comício em Nantes, no noroeste do país, marcado pelos protestos e distúrbios de opositores.
A Frente Nacional (FN) reuniu cerca de quatro mil pessoas nos arredores da cidade, apesar das tentativas dos manifestantes de bloquear seus acessos, que obrigaram a polícia a mobilizar dezenas de agentes antidistúrbios.
Os militantes queimaram pneus em algumas ruas e estradas e atacaram alguns dos ônibus que levavam os seguidores de Le Pen ao comício.
Na véspera, um protesto que reuniu mais de duas mil pessoas percorreu o centro de Nantes e acabou com enfrentamentos entre manifestantes encapuzados e policiais, que terminaram com dez agentes feridos e dez militantes detidos.
Os distúrbios começaram quando um grupo de manifestantes de extrema esquerda começou a lançar coquetéis Molotov contra os agentes e a depredar lojas e mobiliário urbano, o que foi respondido com o lançamento de gás lacrimogêneo.
Nantes, reduto da esquerda, acolhe há semanas grupos de extrema esquerda que se opõem à construção de um aeroporto em sua periferia.
O noroeste da França é uma das regiões nas quais o FN tem seus piores resultados eleitorais, por isso Le Pen decidiu começar lá sua campanha, a menos de dois meses do primeiro turno das eleições presidenciais, na qual de acordo as pesquisas será a candidata mais votada.
Le Pen acusou o governo do presidente François Hollande de ser cúmplice dos manifestantes que tentaram impedir que seu comício e viu nisso um sinal do enfraquecimento do Estado.
Também prometeu reformar o mandato presidencial para que dure sete anos não renováveis, frente aos cinco atuais, a fim de dar aos chefes de Estado a "autoridade e a liberdade que não têm" quando pensam em se reeleger.
A candidata ressaltou que no cenário de transformação do mundo atual, como demonstraram as eleições de Donald Trump nos Estados Unidos, Victor Orbán na Hungria, a ruptura do Reino Unido com a UE e a ascensão de outros movimentos soberanistas, ela é a "mais indicada para representar a França".
Le Pen atacou duramente a imprensa e a acusou de esconder a verdade para favorecer outros candidatos. Também prometeu firmeza total contra a imigração, reiterou seu projeto de reservar os postos de trabalho públicos aos franceses e prometeu reforçar as fronteiras e acelerar as deportações.
A Frente Nacional (FN) reuniu cerca de quatro mil pessoas nos arredores da cidade, apesar das tentativas dos manifestantes de bloquear seus acessos, que obrigaram a polícia a mobilizar dezenas de agentes antidistúrbios.
Os militantes queimaram pneus em algumas ruas e estradas e atacaram alguns dos ônibus que levavam os seguidores de Le Pen ao comício.
Na véspera, um protesto que reuniu mais de duas mil pessoas percorreu o centro de Nantes e acabou com enfrentamentos entre manifestantes encapuzados e policiais, que terminaram com dez agentes feridos e dez militantes detidos.
Os distúrbios começaram quando um grupo de manifestantes de extrema esquerda começou a lançar coquetéis Molotov contra os agentes e a depredar lojas e mobiliário urbano, o que foi respondido com o lançamento de gás lacrimogêneo.
Nantes, reduto da esquerda, acolhe há semanas grupos de extrema esquerda que se opõem à construção de um aeroporto em sua periferia.
O noroeste da França é uma das regiões nas quais o FN tem seus piores resultados eleitorais, por isso Le Pen decidiu começar lá sua campanha, a menos de dois meses do primeiro turno das eleições presidenciais, na qual de acordo as pesquisas será a candidata mais votada.
Le Pen acusou o governo do presidente François Hollande de ser cúmplice dos manifestantes que tentaram impedir que seu comício e viu nisso um sinal do enfraquecimento do Estado.
Também prometeu reformar o mandato presidencial para que dure sete anos não renováveis, frente aos cinco atuais, a fim de dar aos chefes de Estado a "autoridade e a liberdade que não têm" quando pensam em se reeleger.
A candidata ressaltou que no cenário de transformação do mundo atual, como demonstraram as eleições de Donald Trump nos Estados Unidos, Victor Orbán na Hungria, a ruptura do Reino Unido com a UE e a ascensão de outros movimentos soberanistas, ela é a "mais indicada para representar a França".
Le Pen atacou duramente a imprensa e a acusou de esconder a verdade para favorecer outros candidatos. Também prometeu firmeza total contra a imigração, reiterou seu projeto de reservar os postos de trabalho públicos aos franceses e prometeu reforçar as fronteiras e acelerar as deportações.
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