Em reuniões com Netanyahu e Abbas, Johnson defende solução de dois Estados
Jerusalém, 8 mar (EFE).- O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, Boris Johnson, defendeu nesta quarta-feira a solução de dois Estados como única via para resolver o conflito palestino-israelense, em uma série de reuniões em Jerusalém e Ramala com os maiores líderes de ambos os povos.
"Quero lembrar que a política de nosso governo é a solução de dois Estados e queremos dar nossa modesta contribuição para consegui-la", disse Johnson, em entrevista coletiva ao lado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Em sua posição de um dos aliados mais firmes de Israel, o ministro britânico também manifestou publicamente ser contrário à construção de assentamentos judaicos no território ocupado palestino, o que seria um "obstáculo" para a paz. Netanyahu, que o mês passado já se reuniu com ele em Londres, respondeu que os assentamentos "não são a razão pela qual não se chegou à paz", mas sim "a recusa palestina a reconhecer a existência de um Estado judeu, quaisquer que sejam suas fronteiras".
Em visita oficial pela região, Johnson se reuniu hoje também em Jerusalém com o presidente de Israel, Reuven Rivlin, com quem já tinha conversado que a solução de dois Estados era a única para solucionar um conflito, sobre o qual o Executivo em Londres, disse, reconhecer "antes de tudo, o direito inapelável de Israel a ter segurança, e o de seus cidadãos a viver com segurança frente ao terrorismo". Rivlin aproveitou o encontro convidar formalmente a família real britânica para participar dos atos comemorativos pelo centenário da Declaração de Balfour (1917). O documento é tido como o início diplomático internacional para a criação de um Estado judeu, conforme informou o escritório da presidência.
Em Ramala, onde se reuniu com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, o chefe da diplomacia britânica voltou a falar da solução de dois Estados, no foco da polêmica desde que o novo presidente americano, Donald Trump, disse, no mês passado, que essa não tinha por que ser a única possibilidade.
"Abbas reafirmou o compromisso da parte palestina com o processo de paz baseado na solução de dois Estados, as legítimas resoluções internacionais, e a iniciativa de paz árabe, a fim de estabelecer um Estado palestino independente dentro das fronteiras anteriores a 1967 e com Jerusalém Oriental como capital", informou a agência oficial palestina "Wafa".
Além disso, salientou mais uma vez que para que a paz acontecer, Israel deve pôr fim à construção de "assentamentos ilegais" e "deter sua política de colonização, assassinatos, incursões e detenções contra o povo palestino", segundo a agência oficial.
"Quero lembrar que a política de nosso governo é a solução de dois Estados e queremos dar nossa modesta contribuição para consegui-la", disse Johnson, em entrevista coletiva ao lado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Em sua posição de um dos aliados mais firmes de Israel, o ministro britânico também manifestou publicamente ser contrário à construção de assentamentos judaicos no território ocupado palestino, o que seria um "obstáculo" para a paz. Netanyahu, que o mês passado já se reuniu com ele em Londres, respondeu que os assentamentos "não são a razão pela qual não se chegou à paz", mas sim "a recusa palestina a reconhecer a existência de um Estado judeu, quaisquer que sejam suas fronteiras".
Em visita oficial pela região, Johnson se reuniu hoje também em Jerusalém com o presidente de Israel, Reuven Rivlin, com quem já tinha conversado que a solução de dois Estados era a única para solucionar um conflito, sobre o qual o Executivo em Londres, disse, reconhecer "antes de tudo, o direito inapelável de Israel a ter segurança, e o de seus cidadãos a viver com segurança frente ao terrorismo". Rivlin aproveitou o encontro convidar formalmente a família real britânica para participar dos atos comemorativos pelo centenário da Declaração de Balfour (1917). O documento é tido como o início diplomático internacional para a criação de um Estado judeu, conforme informou o escritório da presidência.
Em Ramala, onde se reuniu com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, o chefe da diplomacia britânica voltou a falar da solução de dois Estados, no foco da polêmica desde que o novo presidente americano, Donald Trump, disse, no mês passado, que essa não tinha por que ser a única possibilidade.
"Abbas reafirmou o compromisso da parte palestina com o processo de paz baseado na solução de dois Estados, as legítimas resoluções internacionais, e a iniciativa de paz árabe, a fim de estabelecer um Estado palestino independente dentro das fronteiras anteriores a 1967 e com Jerusalém Oriental como capital", informou a agência oficial palestina "Wafa".
Além disso, salientou mais uma vez que para que a paz acontecer, Israel deve pôr fim à construção de "assentamentos ilegais" e "deter sua política de colonização, assassinatos, incursões e detenções contra o povo palestino", segundo a agência oficial.
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