Trump não consegue acordo com ultraconservadores sobre reforma de saúde
Washington, 23 mar (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não conseguiu chegar a um acordo com o grupo ultraconservador da Câmara dos Representantes para fazer emendas no projeto de lei para substituir a reforma do sistema de saúde do ex-presidente Barack Obama, conhecida como "Obamacare", antes da esperada votação sobre o texto programada para quinta-feira.
O conhecido como Freedom Caucus (Caucus da Liberdade), um grupo de cerca de 30 congressistas da ala mais radical do partido, se reuniu hoje com o presidente para tentar aparar arestas sobre o conteúdo da lei e fazer com que ela seja aprovada.
No entanto, ao saírem do encontro na Casa Branca, os membros do grupo, que avaliam pensar em bloco, confirmaram que não há acordo, o que praticamente "enterra" a reforma do sistema de saúde de Trump em seu primeiro teste no Legislativo.
"Não foi acertado nada novo. Voltaremos a nos reunir e considerar nossas opções", disse o congressista Paul Gosar.
O presidente do Freedom Caucus, Mark Meadows, disse aos jornalistas no Capitólio que não há votos suficientes para aprovar o projeto de lei que busca substituir o "Obamacare".
Com os democratas unidos no objetivo de impedir a revogação do "Obacamare", é preciso que pelo menos 22 republicanos votem contra o projeto de Trump. Hoje, o número de críticos ao plano republicano superava o necessário para barrar a aprovação, de acordo com cálculos da imprensa e fontes legislativas.
Em sua entrevista coletiva diária, o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, rebateu as informações e reforçou hoje que o número de congressistas que defendem a lei segue crescendo. Segundo ele, a reunião com os membros do Freedom Caucus foi um "passo positivo" para conseguir a aprovação da proposta.
No entanto, alguns congressistas republicanos cogitaram a possibilidade de adiar a votação após diversas reuniões.
"Não parece que a votaremos amanhã", disse Phil Roe, depois de se encontrar com os presidentes das comissões e o líder da maioria republina, Kevin McCarthy, responsável por organizar os horários de votação na Câmara dos Representantes.
A eliminação do Obamacare foi uma das principais promessas da campanha de Trump e algo que os republicanos estão há anos querendo fazer. No entanto, os membros do partido não conseguem entrar em acordo sobre qual a melhor alternativa à lei de Obama.
A atual proposta pretende recortar a expansão do programa de ajuda para as pessoas com baixos recursos, assim como retirar a obrigação de que as pessoas contratem um plano de saúde.
No entanto, o projeto mantém alguns dos avanços do "Obamacare", como a obrigatoriedade de fornecer cobertura às pessoas que sofreram doenças no passado.
Os congressistas republicanos fizeram mudanças na lei para tentar convencer os rebeldes, mas o problema está em encontrar um ponto comum entre os ultraconservadores e os moderados.
O conhecido como Freedom Caucus (Caucus da Liberdade), um grupo de cerca de 30 congressistas da ala mais radical do partido, se reuniu hoje com o presidente para tentar aparar arestas sobre o conteúdo da lei e fazer com que ela seja aprovada.
No entanto, ao saírem do encontro na Casa Branca, os membros do grupo, que avaliam pensar em bloco, confirmaram que não há acordo, o que praticamente "enterra" a reforma do sistema de saúde de Trump em seu primeiro teste no Legislativo.
"Não foi acertado nada novo. Voltaremos a nos reunir e considerar nossas opções", disse o congressista Paul Gosar.
O presidente do Freedom Caucus, Mark Meadows, disse aos jornalistas no Capitólio que não há votos suficientes para aprovar o projeto de lei que busca substituir o "Obamacare".
Com os democratas unidos no objetivo de impedir a revogação do "Obacamare", é preciso que pelo menos 22 republicanos votem contra o projeto de Trump. Hoje, o número de críticos ao plano republicano superava o necessário para barrar a aprovação, de acordo com cálculos da imprensa e fontes legislativas.
Em sua entrevista coletiva diária, o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, rebateu as informações e reforçou hoje que o número de congressistas que defendem a lei segue crescendo. Segundo ele, a reunião com os membros do Freedom Caucus foi um "passo positivo" para conseguir a aprovação da proposta.
No entanto, alguns congressistas republicanos cogitaram a possibilidade de adiar a votação após diversas reuniões.
"Não parece que a votaremos amanhã", disse Phil Roe, depois de se encontrar com os presidentes das comissões e o líder da maioria republina, Kevin McCarthy, responsável por organizar os horários de votação na Câmara dos Representantes.
A eliminação do Obamacare foi uma das principais promessas da campanha de Trump e algo que os republicanos estão há anos querendo fazer. No entanto, os membros do partido não conseguem entrar em acordo sobre qual a melhor alternativa à lei de Obama.
A atual proposta pretende recortar a expansão do programa de ajuda para as pessoas com baixos recursos, assim como retirar a obrigação de que as pessoas contratem um plano de saúde.
No entanto, o projeto mantém alguns dos avanços do "Obamacare", como a obrigatoriedade de fornecer cobertura às pessoas que sofreram doenças no passado.
Os congressistas republicanos fizeram mudanças na lei para tentar convencer os rebeldes, mas o problema está em encontrar um ponto comum entre os ultraconservadores e os moderados.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.