Carrie Lam, uma funcionária pública à frente do governo de Hong Kong
Isabel Fueyo.
Hong Kong, 26 mar (EFE).- Prestes a completar 60 anos, Carrie Lam contou neste domingo com o apoio de 777 eleitores para poder ser proclamada a primeira mulher que governará Hong Kong, a partir do dia 1º de julho e durante os próximos cinco anos.
Procedente de uma família da classe operária, Lam esta há mais de 35 anos na administração pública de Hong Kong, onde ganhou fama de ser uma "dura lutadora".
Sua extensa carreira de funcionária pública sofreu uma reviravolta em 2012, com sua alocação como secretária de governo, o segundo cargo mais importante da chefia da cidade, e que desempenhou até que iniciou a corrida eleitoral que terminou hoje em sua indicação como máxima governante.
No entanto, sua trajetória profissional dedicada exclusivamente à administração pública levantou dúvidas sobre seu conhecimento da cidade e da realidade dos sete milhões de moradores que vai governar.
A questão elevou seu tom após a divulgação das peripécias de sua primeira noite como candidata fora da residência oficial na qual viveu os últimos quatro anos como secretária de governo.
Em uma conversa com os veículos de comunicação no último mês de janeiro, Lam relatou que teve que tomar um táxi até sua antiga casa oficial por não encontrar papel higiênico na nova residência e não saber onde comprá-lo.
"Tenho que seguir me adaptando às mudanças e continuar aprendendo", disse então aos jornalistas.
Seu total apoio ao Executivo chinês durante os protestos democráticos da Revolução dos Guarda-Chuvas de 2014, quando atuou como interlocutora oficial do governo com os manifestantes, lhe serviu para ganhar a confiança de Pequim, que não ocultou sua preferência por Lam durante a campanha eleitoral.
Uma simpatia que lhe serviu para ganhar o pleito, cuja votação é criticada por estar sob o controle de Pequim, e também para ganhar o apelido de "CY2", em referência às iniciais do atual chefe do Executivo de Hong Kong, Leung Chun-ying, já que é vista como uma réplica de seu antecessor, disposta a obedecer as políticas do governo chinês.
Lam passará agora por três meses de conscientização e repouso antes de enfrentar seu maior desafio, o de tentar seduzir e reagrupar uma sociedade altamente dividida política e economicamente.
Hong Kong, 26 mar (EFE).- Prestes a completar 60 anos, Carrie Lam contou neste domingo com o apoio de 777 eleitores para poder ser proclamada a primeira mulher que governará Hong Kong, a partir do dia 1º de julho e durante os próximos cinco anos.
Procedente de uma família da classe operária, Lam esta há mais de 35 anos na administração pública de Hong Kong, onde ganhou fama de ser uma "dura lutadora".
Sua extensa carreira de funcionária pública sofreu uma reviravolta em 2012, com sua alocação como secretária de governo, o segundo cargo mais importante da chefia da cidade, e que desempenhou até que iniciou a corrida eleitoral que terminou hoje em sua indicação como máxima governante.
No entanto, sua trajetória profissional dedicada exclusivamente à administração pública levantou dúvidas sobre seu conhecimento da cidade e da realidade dos sete milhões de moradores que vai governar.
A questão elevou seu tom após a divulgação das peripécias de sua primeira noite como candidata fora da residência oficial na qual viveu os últimos quatro anos como secretária de governo.
Em uma conversa com os veículos de comunicação no último mês de janeiro, Lam relatou que teve que tomar um táxi até sua antiga casa oficial por não encontrar papel higiênico na nova residência e não saber onde comprá-lo.
"Tenho que seguir me adaptando às mudanças e continuar aprendendo", disse então aos jornalistas.
Seu total apoio ao Executivo chinês durante os protestos democráticos da Revolução dos Guarda-Chuvas de 2014, quando atuou como interlocutora oficial do governo com os manifestantes, lhe serviu para ganhar a confiança de Pequim, que não ocultou sua preferência por Lam durante a campanha eleitoral.
Uma simpatia que lhe serviu para ganhar o pleito, cuja votação é criticada por estar sob o controle de Pequim, e também para ganhar o apelido de "CY2", em referência às iniciais do atual chefe do Executivo de Hong Kong, Leung Chun-ying, já que é vista como uma réplica de seu antecessor, disposta a obedecer as políticas do governo chinês.
Lam passará agora por três meses de conscientização e repouso antes de enfrentar seu maior desafio, o de tentar seduzir e reagrupar uma sociedade altamente dividida política e economicamente.
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