Grandes potências mundiais rejeitam negociar tratado contra armas nucleares
Nações Unidas, 27 mar (EFE).- As potências atômicas e vários de seus aliados rejeitaram nesta segunda-feira participar das negociações de um tratado internacional que proíba as armas nucleares, que começaram hoje na sede das Nações Unidas.
No total, cerca de 40 países decidiram se distanciar do processo, segundo disse aos jornalistas a embaixadora americana perante a ONU, Nikky Haley.
"Como mãe, como filha, eu gostaria de um mundo sem armas nucleares, mas temos que ser realistas. Alguém acredita que a Coreia do Norte vai aceitar uma proibição das armas nucleares?", disse Haley.
A representante americana convocou os veículos de imprensa para expressar publicamente sua postura ao início das discussões e falou junto a seus colegas da França e do Reino Unido e rodeada por representantes de outros países aliados.
Os EUA, insistiram, seguem acreditando na não-proliferação, mas considera necessário dispor de armas atômicas para sua defesa e a de seus parceiros.
"Neste dia e hora não podemos dizer honestamente que podemos proteger nossa gente permitindo aos maus tê-las e aos bons, os que tratam de manter a paz e a segurança, não tê-las", defendeu.
O embaixador britânico, Matthew Rycroft, explicou que seu país não participará das negociações porque não acredita que possam levar a um "progresso efetivo no desarmamento nuclear global".
O representante adjunto da França, Alexis Lamek, recalcou que uma proibição imediata das armas nucleares vai contra o "enfoque progressivo" do Tratado de Não-Proliferação Nuclear e defendeu que atualmente não há as "condições de segurança" para dar esse passo.
"O protesto de última hora da embaixadora Haley e outros que apoiam o presidente americano demonstra o quão preocupados estão pelo verdadeiro impacto do tratado de proibição nuclear", respondeu em comunicado Beatrice Fihn, diretora-executiva da Campanha Internacional para a Abolição das Armas Nucleares (ICAN, por sua sigla em inglês).
Com exceção da Holanda, os países da Otan, decidiram não participar das negociações.
China e Rússia -que junto aos EUA, França e Reino Unido são membros permanentes do Conselho de Segurança e têm arsenais atômicos- também se opõem ao processo, no qual também não participam outras nações com armas nucleares como Índia, Paquistão, Israel e Coreia do Norte.
Enquanto isso, mais de 120 países confirmaram sua presença na conferência que começou hoje na ONU para começar a negociar o tratado.
No total, cerca de 40 países decidiram se distanciar do processo, segundo disse aos jornalistas a embaixadora americana perante a ONU, Nikky Haley.
"Como mãe, como filha, eu gostaria de um mundo sem armas nucleares, mas temos que ser realistas. Alguém acredita que a Coreia do Norte vai aceitar uma proibição das armas nucleares?", disse Haley.
A representante americana convocou os veículos de imprensa para expressar publicamente sua postura ao início das discussões e falou junto a seus colegas da França e do Reino Unido e rodeada por representantes de outros países aliados.
Os EUA, insistiram, seguem acreditando na não-proliferação, mas considera necessário dispor de armas atômicas para sua defesa e a de seus parceiros.
"Neste dia e hora não podemos dizer honestamente que podemos proteger nossa gente permitindo aos maus tê-las e aos bons, os que tratam de manter a paz e a segurança, não tê-las", defendeu.
O embaixador britânico, Matthew Rycroft, explicou que seu país não participará das negociações porque não acredita que possam levar a um "progresso efetivo no desarmamento nuclear global".
O representante adjunto da França, Alexis Lamek, recalcou que uma proibição imediata das armas nucleares vai contra o "enfoque progressivo" do Tratado de Não-Proliferação Nuclear e defendeu que atualmente não há as "condições de segurança" para dar esse passo.
"O protesto de última hora da embaixadora Haley e outros que apoiam o presidente americano demonstra o quão preocupados estão pelo verdadeiro impacto do tratado de proibição nuclear", respondeu em comunicado Beatrice Fihn, diretora-executiva da Campanha Internacional para a Abolição das Armas Nucleares (ICAN, por sua sigla em inglês).
Com exceção da Holanda, os países da Otan, decidiram não participar das negociações.
China e Rússia -que junto aos EUA, França e Reino Unido são membros permanentes do Conselho de Segurança e têm arsenais atômicos- também se opõem ao processo, no qual também não participam outras nações com armas nucleares como Índia, Paquistão, Israel e Coreia do Norte.
Enquanto isso, mais de 120 países confirmaram sua presença na conferência que começou hoje na ONU para começar a negociar o tratado.
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