Governo da Venezuela comemora "vitória contundente" em reunião da OEA
Caracas, 29 mar (EFE).- A chanceler da Venezuela, Delcy Rodríguez, comemorou nesta quarta-feira a "vitória contundente" do país na reunião realizada ontem na Organização dos Estados Americanos (OEA), que terminou sem a invocação da Carta Democrática Interamericana contra o governo de Nicolás Maduro.
"Não foi aplicada ou ativada nenhuma Carta Democrática contra a Venezuela. No dia de ontem, as pretensões da oligarquia venezuelana, esses lacaios dos centros de poder americanos, não foram amparadas, foram derrotadas", afirmou a chanceler em entrevista coletiva.
Rodríguez disse que a sessão de ontem na OEA marcou "uma vitória para a diplomacia bolivariana de paz" e criticou a existência de um suposto "plano para impor chantagens" aos países do bloco.
"Vimos dois congressistas dos Estados Unidos ameaçarem grosseiramente países-membros desta organização, países irmãos (...). Repudiamos categoricamente as ameaças que desde o centro de poder americano se dirigem aos países dignos de nossa região", completou Rodríguez.
Um grupo de 20 países - dos 35 membros ativos da OEA - concordaram ontem em Washington em divulgar uma declaração conjunta na qual pediram que a organização elabore um roteiro para "apoiar o funcionamento da democracia e o respeito ao estado de direito" na Venezuela.
O texto, que foi obtido pela Agência Efe, só tem três pontos e não inclui as exigências de fixar um calendário eleitoral, libertar presos políticos e respeitar as decisões do parlamento da Venezuela que constavam na declaração conjunta de 14 países da OEA divulgada na última quinta-feira.
Esse documento é a base para uma resolução que está sendo preparada na OEA para ser apresentada nos próximos dias. O documento estabelecerá o mecanismo com o qual a OEA fará o acompanhamento da situação na Venezuela, disse o embaixador mexicano no órgão, Luis Alfonso de Alba, ao término da reunião.
"Não foi aplicada ou ativada nenhuma Carta Democrática contra a Venezuela. No dia de ontem, as pretensões da oligarquia venezuelana, esses lacaios dos centros de poder americanos, não foram amparadas, foram derrotadas", afirmou a chanceler em entrevista coletiva.
Rodríguez disse que a sessão de ontem na OEA marcou "uma vitória para a diplomacia bolivariana de paz" e criticou a existência de um suposto "plano para impor chantagens" aos países do bloco.
"Vimos dois congressistas dos Estados Unidos ameaçarem grosseiramente países-membros desta organização, países irmãos (...). Repudiamos categoricamente as ameaças que desde o centro de poder americano se dirigem aos países dignos de nossa região", completou Rodríguez.
Um grupo de 20 países - dos 35 membros ativos da OEA - concordaram ontem em Washington em divulgar uma declaração conjunta na qual pediram que a organização elabore um roteiro para "apoiar o funcionamento da democracia e o respeito ao estado de direito" na Venezuela.
O texto, que foi obtido pela Agência Efe, só tem três pontos e não inclui as exigências de fixar um calendário eleitoral, libertar presos políticos e respeitar as decisões do parlamento da Venezuela que constavam na declaração conjunta de 14 países da OEA divulgada na última quinta-feira.
Esse documento é a base para uma resolução que está sendo preparada na OEA para ser apresentada nos próximos dias. O documento estabelecerá o mecanismo com o qual a OEA fará o acompanhamento da situação na Venezuela, disse o embaixador mexicano no órgão, Luis Alfonso de Alba, ao término da reunião.
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