Senadores confirmam que interrogarão genro de Trump em caso sobre a Rússia
Washington, 29 mar (EFE).- Os líderes da Comitê de Inteligência do Senado dos Estados Unidos confirmaram nesta quarta-feira que interrogarão Jared Kushner, genro e assessor do presidente do país, Donald Trump, na investigação sobre a interferência da Rússia nas eleições de 2016 e sobre os possíveis laços do Kremlin com a campanha do republicano.
"O alcance desta investigação chegará até aonde as informações de inteligência nos conduzam", afirmou o presidente do Comitê de Inteligência do Senado, o republicano Richard Burr, em entrevista conjunta com o vice-presidente do órgão, o democrata Mark Warner.
"Chegaremos até o fundo deste assunto", ressaltou Warner.
Kushner, disse Burr, faz parte das 20 pessoas que serão ouvidas a portas fechadas pelos senadores na próxima semana. No entanto, o nome do genro de Trump é o único que vazou aos jornalistas.
A Casa Branca já tinha antecipado na segunda-feira que Kushner testemunharia voluntariamente sobre seus contatos com funcionários russos no Comitê de Inteligência do Senado.
Segundo Burr, o marido da filha mais velha do presidente, Ivanka Trump, será interrogado "quando saibamos o que devemos perguntar". O senador afirmou que sete profissionais estão analisando uma quantidade "sem precedentes" de documentos de inteligência para descobrir se há vínculos entre os russos e a campanha de Trump.
No entanto, o presidente do Comitê de Inteligência antecipou que uma revisão inicial das informações secretas só será concluída em algumas semanas, já que a primeira audiência pública com especialistas em política externa ocorrerá apenas amanhã.
Na entrevista coletiva, Burr e Warner tentaram garantir publicamente a independência e a integridade do trabalho no Senado, enquanto surgem dúvidas sobre a imparcialidade das investigações paralelas realizadas pela Câmara dos Representantes.
O presidente do Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes, o republicano Devin Nunes, foi criticado por correligionários e democratas por sua falta de independência.
Na semana passada, Nunes foi sozinho à Casa Branca, sem avisar os outros membros do comitê. Em entrevista coletiva, ele afirmou que informou o presidente sobre a possibilidade de suas comunicações terem sido interceptadas de maneira indireta enquanto agentes americanos espionavam outras pessoas.
As declarações do congressista serviram para Trump reforçar as denúncias contra o ex-presidente Barack Obama (2009-2017), a quem acusou de ter ordenado instalar grampos na Trump Tower de Nova York. As afirmações geraram grande polêmica por terem sido feitas sem nenhuma prova.
O fato de Nunes ter se reunido com uma fonte na Casa Branca e ter recebido lá informações confidenciais despertou dúvidas sobre sua independência em relação ao governo.
Além das duas investigações no Congresso, o FBI também analisa a interferência russa nas eleições.
"O alcance desta investigação chegará até aonde as informações de inteligência nos conduzam", afirmou o presidente do Comitê de Inteligência do Senado, o republicano Richard Burr, em entrevista conjunta com o vice-presidente do órgão, o democrata Mark Warner.
"Chegaremos até o fundo deste assunto", ressaltou Warner.
Kushner, disse Burr, faz parte das 20 pessoas que serão ouvidas a portas fechadas pelos senadores na próxima semana. No entanto, o nome do genro de Trump é o único que vazou aos jornalistas.
A Casa Branca já tinha antecipado na segunda-feira que Kushner testemunharia voluntariamente sobre seus contatos com funcionários russos no Comitê de Inteligência do Senado.
Segundo Burr, o marido da filha mais velha do presidente, Ivanka Trump, será interrogado "quando saibamos o que devemos perguntar". O senador afirmou que sete profissionais estão analisando uma quantidade "sem precedentes" de documentos de inteligência para descobrir se há vínculos entre os russos e a campanha de Trump.
No entanto, o presidente do Comitê de Inteligência antecipou que uma revisão inicial das informações secretas só será concluída em algumas semanas, já que a primeira audiência pública com especialistas em política externa ocorrerá apenas amanhã.
Na entrevista coletiva, Burr e Warner tentaram garantir publicamente a independência e a integridade do trabalho no Senado, enquanto surgem dúvidas sobre a imparcialidade das investigações paralelas realizadas pela Câmara dos Representantes.
O presidente do Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes, o republicano Devin Nunes, foi criticado por correligionários e democratas por sua falta de independência.
Na semana passada, Nunes foi sozinho à Casa Branca, sem avisar os outros membros do comitê. Em entrevista coletiva, ele afirmou que informou o presidente sobre a possibilidade de suas comunicações terem sido interceptadas de maneira indireta enquanto agentes americanos espionavam outras pessoas.
As declarações do congressista serviram para Trump reforçar as denúncias contra o ex-presidente Barack Obama (2009-2017), a quem acusou de ter ordenado instalar grampos na Trump Tower de Nova York. As afirmações geraram grande polêmica por terem sido feitas sem nenhuma prova.
O fato de Nunes ter se reunido com uma fonte na Casa Branca e ter recebido lá informações confidenciais despertou dúvidas sobre sua independência em relação ao governo.
Além das duas investigações no Congresso, o FBI também analisa a interferência russa nas eleições.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.