Rohani é oficializado como candidato à presidência do Irã
Teerã, 20 abr (EFE).- O atual presidente do Irã, Hassan Rohani, e o clérigo conservador Ebrahim Raisi são dois dos candidatos aceitos pelo Conselho Guardião para disputar as eleições presidenciais, enquanto o ex-governante Mahmoud Ahmadinejad teve a intenção de concorrer rejeitada pelo órgão.
Segundo a lista anunciada hoje pelo Ministério do Interior, apenas seis das mais de 1.600 pessoas que se registraram como candidatas à presidência superaram o crivo do Conselho, e nenhuma delas é uma mulher.
Os outros candidatos admitidos são o prefeito de Teerã, o conservador, Mohammad Bagher Ghalibaf; o primeiro vice-presidente de Rohani, Eshaq Jahangiri; o chefe do partido Coligação Islâmica e ex-ministro da Cultura, Mostafa Mir-Salim; e o ex-ministro de Indústria e ex-vice-presidente reformista, Mostafa Hashemitaba.
Entre os vetados se destaca Ahmadinejad, que ocupou a presidência entre 2005 e 2013, e seu homem de confiança e duas vezes seu vice-presidente, Hamid Baghaei.
A candidatura de Ahmadinejad surpreendeu o Irã já que o líder supremo, Ali Khamenei, lhe tinha recomendado que não concorresse às eleições, e chegou-se a cogitar que sua participação era uma estratégia para que Baghaei não fosse desqualificado.
Entre os seis candidatos aceitos, a expectativa é que os principais rivais sejam Rohani e Raisi, próximo ao líder supremo e protetor do mausoléu do imã Reza em Mashad.
Rohani é o candidato dos reformistas e Raisi, dos conservadores ou principalistas, as duas correntes políticas que se alternaram no poder desde a fundação da República Islâmica em 1979.
Da mesma forma que em eleições anteriores, nenhuma das 137 mulheres que se inscreveram como candidatas foi aceita pelo Conselho Guardião, um órgão formado por seis clérigos e seis juristas conservadores.
Por sua vez, o Ministério do Interior disse em sua nota que os candidatos já podem começar a campanha eleitoral, com uma semana de adiantamento sobre o calendário programado, que estabelecia que a lista definitiva de candidatos não seria divulgada até 26 de abril.
As eleições presidenciais estão marcadas para o próximo dia 19 de maio, quando os iranianos também comparecerão às urnas para escolher seus representantes nos conselhos municipais.
Ontem, Khamenei advertiu das tentativas dos "inimigos" de sabotar as eleições e instou os cidadãos a manter-se alerta e participar de forma massiva.
Segundo a lista anunciada hoje pelo Ministério do Interior, apenas seis das mais de 1.600 pessoas que se registraram como candidatas à presidência superaram o crivo do Conselho, e nenhuma delas é uma mulher.
Os outros candidatos admitidos são o prefeito de Teerã, o conservador, Mohammad Bagher Ghalibaf; o primeiro vice-presidente de Rohani, Eshaq Jahangiri; o chefe do partido Coligação Islâmica e ex-ministro da Cultura, Mostafa Mir-Salim; e o ex-ministro de Indústria e ex-vice-presidente reformista, Mostafa Hashemitaba.
Entre os vetados se destaca Ahmadinejad, que ocupou a presidência entre 2005 e 2013, e seu homem de confiança e duas vezes seu vice-presidente, Hamid Baghaei.
A candidatura de Ahmadinejad surpreendeu o Irã já que o líder supremo, Ali Khamenei, lhe tinha recomendado que não concorresse às eleições, e chegou-se a cogitar que sua participação era uma estratégia para que Baghaei não fosse desqualificado.
Entre os seis candidatos aceitos, a expectativa é que os principais rivais sejam Rohani e Raisi, próximo ao líder supremo e protetor do mausoléu do imã Reza em Mashad.
Rohani é o candidato dos reformistas e Raisi, dos conservadores ou principalistas, as duas correntes políticas que se alternaram no poder desde a fundação da República Islâmica em 1979.
Da mesma forma que em eleições anteriores, nenhuma das 137 mulheres que se inscreveram como candidatas foi aceita pelo Conselho Guardião, um órgão formado por seis clérigos e seis juristas conservadores.
Por sua vez, o Ministério do Interior disse em sua nota que os candidatos já podem começar a campanha eleitoral, com uma semana de adiantamento sobre o calendário programado, que estabelecia que a lista definitiva de candidatos não seria divulgada até 26 de abril.
As eleições presidenciais estão marcadas para o próximo dia 19 de maio, quando os iranianos também comparecerão às urnas para escolher seus representantes nos conselhos municipais.
Ontem, Khamenei advertiu das tentativas dos "inimigos" de sabotar as eleições e instou os cidadãos a manter-se alerta e participar de forma massiva.
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