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Merkel, Lagarde e Ivanka Trump estão presentes na cúpula de mulheres do G20

24/04/2017 12h02

Berlim, 24 abr (EFE).- A chanceler alemã, Angela Merkel; a diretora do FMI, Christine Lagarde, e Ivanka Trump, filha e assessora do presidente dos EUA, Donald Trump, participarão na terça-feira em Berlim de uma cúpula de mulheres do G20, o grupo que integra as potências industrializadas e os países emergentes.

O Women 20 (W20), como é denominada essa cúpula, terá como temas centrais, segundo um comunicado, o acesso das mulheres ao mercado trabalhista e a recursos econômicos, seu papel como empresárias e o desafio que significa a digitalização.

"O objetivo central é que o fortalecimento econômico da mulher seja assumido como tema importante em todos os campos políticos do G20", segundo aponta a organização em seu comunicado.

Merkel, Lagarde e Trump participarão de uma mesa redonda sobre as mulheres como empresárias, na qual além disso estará presente a rainha Máxima de Holanda.

Será o ponto principal das sessões, que se prolongarão durante dois dias e que acontecerão em um cêntrico hotel da capital alemã.

O W20 é organizado pelo Conselho de Mulheres Alemãs (DF), que agrupa 50 organizações diferentes, e a Federação Alemã de Empresárias (VdU).

A reunião em Berlim acontece um mês depois da visita de Merkel a Washington, a primeira que realizou a esse país após a chegada de Donald Trump à Casa Branca e o primeiro encontro bilateral entre ambos parcerios transatlânticos.

A chanceler e a filha do presidente americano tiveram chances de trocar opiniões no encontro dos dois governantes com representantes do mundo empresarial em que ambas se sentaram juntas.

Segundo fontes da Casa Branca, Ivanka Trump comparece a essa reunião por convite de Merkel, embora em Berlim foi explicado que formalmente foi a organização do evento que a convidou.

O W20 tem como objetivo "colocar o tema da igualdade econômica na agenda do G20", disse a diretora do VdU, Stephanie Bschorr, durante um comparecimento perante a imprensa.

O tema da digitalização foi posto no centro da agenda por considerar que pode afetar a posição da mulher no mercado trabalhista.

Por isso, o W20 encarregou um estudo sobre o efeito da digitalização na igualdade de gênero que será apresentado amanhã. EFE

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