Rajoy cita Espanha como exemplo de que reformas representam custo eleitoral
São Paulo, 24 abr (EFE).- O presidente do governo da Espanha, Mariano Rajoy, citou seu próprio país nesta segunda-feira como exemplo das reformas que um país deve realizar para garantir seu futuro, apesar de acarretarem um custo eleitoral como o que fez seu partido, o PP, perder 50 cadeiras no parlamento.
Rajoy animou o governo brasileiro a continuar em seu caminho reformista em sua participação no encerramento do I Fórum Espanha-Brasil, organizado pela Fundação Conselho Espanha Brasil para reunir representantes dos governos, empresas e sociedade civil dos dois países com a intenção de favorecer sua relação como parceiros estratégicos.
Esse foi o último ato do presidente do governo espanhol em seu primeiro dia de visita oficial ao Brasil, durante o qual entregou ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso o prêmio José de Anchieta, que lhe foi outorgado pela Fundação Espanha Brasil.
Rajoy considerou que FHC é uma das personalidades mais relevantes da história recente de Brasil e destacou sua contribuição ao reforço das relações com a Espanha.
Além disso, dedicou grande parte de seu discurso para defender o trabalho desenvolvido por seu governo na Espanha nos últimos anos.
Após lembrar que a Espanha viveu cinco anos seguidos de recessão, o que não tinha acontecido nunca no último século, perdeu 3,4 milhões de empregos e sua economia era pouco competitiva, explicou que a sociedade espanhola foi capaz de fazer um grande esforço e apoiar o governo nesses momentos de dificuldade.
Hoje, cinco anos depois que "todo o mundo anunciou que a Espanha seria intervinda pela União Europeia", já se passaram três anos de crescimento positivo e nos dois últimos cresceu o dobro que a zona euro e muito mais que Alemanha, Itália, França ou Reino Unido.
"As coisas não são porque são. A loteria favorece muito poucas pessoas, e o que vale é fazer as coisas da forma correta, esforçar-se, ser sério e pensar no médio e no longo prazo", comentou Rajoy.
O chefe do Executivo reconheceu ainda que a Espanha teve que enfrentar reformas difíceis que levaram seu partido a perder "nada menos" que 50 cadeiras nas últimas eleições gerais.
Por outro lado, hoje assegurou que a Espanha está em uma posição "infinitamente melhor" que há cinco anos.
Por isso, animou o governo brasileiro a continuar nessa mesma direção, já que acredita que, quando se faz um esforço de consolidação fiscal, se controla a despesa pública, se faz uma reforma trabalhista e se controla a despesa das aposentadorias, "mesmo que te critiquem, é preciso seguir adiante".
"Se não fizer vão te criticar também. No primeiro caso não vai conseguir absolutamente nada, e no segundo vai conseguir salvar seu país, ficar com a consciência muito tranquila e, inclusive, ganhar as eleições", declarou em alusão ao resultado das últimos pleitos na Espanha, vencidos pelo PP.
O presidente do governo destacou também o compromisso de muitas empresas espanholas com o Brasil e lembrou que também há empresas brasileiras que já estão investindo na Espanha.
Além disso, reiterou o apoio decidido da Espanha para que se assine o acordo de associação entre a União Europeia e o Mercosul, como expressou hoje ao presidente Michel Temer na reunião que ambos tiveram em Brasília.
"Depois de muitos anos acredito que hoje estamos perante uma magnífica oportunidade para finalmente chegar a esse acordo", opinou.
O presidente do governo espanhol destacou ainda que Espanha e Brasil defendem os mesmos valores democráticos e compartilham objetivos muito similares.
Por isso, acredita que podem trabalhar de forma conjunta perante assuntos globais como a mudança climática, os fenômenos migratórios, a luta contra o terrorismo internacional e diversos aspectos incluídos na agenda das Nações Unidas.
Rajoy animou o governo brasileiro a continuar em seu caminho reformista em sua participação no encerramento do I Fórum Espanha-Brasil, organizado pela Fundação Conselho Espanha Brasil para reunir representantes dos governos, empresas e sociedade civil dos dois países com a intenção de favorecer sua relação como parceiros estratégicos.
Esse foi o último ato do presidente do governo espanhol em seu primeiro dia de visita oficial ao Brasil, durante o qual entregou ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso o prêmio José de Anchieta, que lhe foi outorgado pela Fundação Espanha Brasil.
Rajoy considerou que FHC é uma das personalidades mais relevantes da história recente de Brasil e destacou sua contribuição ao reforço das relações com a Espanha.
Além disso, dedicou grande parte de seu discurso para defender o trabalho desenvolvido por seu governo na Espanha nos últimos anos.
Após lembrar que a Espanha viveu cinco anos seguidos de recessão, o que não tinha acontecido nunca no último século, perdeu 3,4 milhões de empregos e sua economia era pouco competitiva, explicou que a sociedade espanhola foi capaz de fazer um grande esforço e apoiar o governo nesses momentos de dificuldade.
Hoje, cinco anos depois que "todo o mundo anunciou que a Espanha seria intervinda pela União Europeia", já se passaram três anos de crescimento positivo e nos dois últimos cresceu o dobro que a zona euro e muito mais que Alemanha, Itália, França ou Reino Unido.
"As coisas não são porque são. A loteria favorece muito poucas pessoas, e o que vale é fazer as coisas da forma correta, esforçar-se, ser sério e pensar no médio e no longo prazo", comentou Rajoy.
O chefe do Executivo reconheceu ainda que a Espanha teve que enfrentar reformas difíceis que levaram seu partido a perder "nada menos" que 50 cadeiras nas últimas eleições gerais.
Por outro lado, hoje assegurou que a Espanha está em uma posição "infinitamente melhor" que há cinco anos.
Por isso, animou o governo brasileiro a continuar nessa mesma direção, já que acredita que, quando se faz um esforço de consolidação fiscal, se controla a despesa pública, se faz uma reforma trabalhista e se controla a despesa das aposentadorias, "mesmo que te critiquem, é preciso seguir adiante".
"Se não fizer vão te criticar também. No primeiro caso não vai conseguir absolutamente nada, e no segundo vai conseguir salvar seu país, ficar com a consciência muito tranquila e, inclusive, ganhar as eleições", declarou em alusão ao resultado das últimos pleitos na Espanha, vencidos pelo PP.
O presidente do governo destacou também o compromisso de muitas empresas espanholas com o Brasil e lembrou que também há empresas brasileiras que já estão investindo na Espanha.
Além disso, reiterou o apoio decidido da Espanha para que se assine o acordo de associação entre a União Europeia e o Mercosul, como expressou hoje ao presidente Michel Temer na reunião que ambos tiveram em Brasília.
"Depois de muitos anos acredito que hoje estamos perante uma magnífica oportunidade para finalmente chegar a esse acordo", opinou.
O presidente do governo espanhol destacou ainda que Espanha e Brasil defendem os mesmos valores democráticos e compartilham objetivos muito similares.
Por isso, acredita que podem trabalhar de forma conjunta perante assuntos globais como a mudança climática, os fenômenos migratórios, a luta contra o terrorismo internacional e diversos aspectos incluídos na agenda das Nações Unidas.
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