Marine Le Pen recebe apoio de ex-ministra de Sarkozy
Paris, 25 abr (EFE).- Christine Boutin, ex-ministra de Nicolas Sarkozy e presidente de honra do Partido Cristão Democrata (PCD), anunciou que votará na candidata ultradireitista Marine Le Pen no segundo turno das eleições presidenciais da França para evitar a vitória do social liberal Emmanuel Macron.
Boutin, que esteve à frente do Ministério da Habitação entre 2007 e 2009, é uma das poucas figuras políticas de fora da Frente Nacional (FN) que pediu votos para Marine.
"Votar em Le Pen não significa se juntar à FN, é simplesmente um voto contra Macron", afirmou Boutin ao jornal "Le Figaro".
Comprometida com os valores católicos, Boutin se opôs com firmeza em 2013 à legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo na França.
Para a ex-deputada, o candidato social liberal representa tudo o que ela combateu em sua vida: "o liberalismo libertário, a globalização, o dinheiro, o banco".
"Meu objetivo é enfraquecer Macron. Se pudéssemos fazer essa luta, eu ficaria feliz", disse.
Boutin criticou o partido conservador Os Republicanos, com o qual tem alianças e que pediu votos contra Marine no segundo turno, no próximo dia 7 de maio.
A líder cristão-democrata foi candidata nas eleições presidenciais de 2002, nas quais obteve 1,19% dos votos.
Sobre sua popularidade, a imprensa francesa noticiou há alguns meses que seu livro "Qu'est-ce que le parti chrétien-démocrate?" vendeu menos de cem exemplares.
Além disso, a reação nas redes sociais foi muito dura com ela quando, em setembro do ano passado, anunciou através de sua conta no Twitter, por engano, a morte do ex-presidente Jacques Chirac, que estava então hospitalizado.
Sua posição nestas eleições é mais radical que a de seu partido, cujo atual líder, Jean-Frédéric Poisson, participou das primárias do Os Republicanos, nas quais François Fillon saiu vencedor.
Poisson também se distanciou da postura da direita tradicional contra Marine, mas não pediu votos para nenhum dos dois candidatos do segundo turno.
Boutin, que esteve à frente do Ministério da Habitação entre 2007 e 2009, é uma das poucas figuras políticas de fora da Frente Nacional (FN) que pediu votos para Marine.
"Votar em Le Pen não significa se juntar à FN, é simplesmente um voto contra Macron", afirmou Boutin ao jornal "Le Figaro".
Comprometida com os valores católicos, Boutin se opôs com firmeza em 2013 à legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo na França.
Para a ex-deputada, o candidato social liberal representa tudo o que ela combateu em sua vida: "o liberalismo libertário, a globalização, o dinheiro, o banco".
"Meu objetivo é enfraquecer Macron. Se pudéssemos fazer essa luta, eu ficaria feliz", disse.
Boutin criticou o partido conservador Os Republicanos, com o qual tem alianças e que pediu votos contra Marine no segundo turno, no próximo dia 7 de maio.
A líder cristão-democrata foi candidata nas eleições presidenciais de 2002, nas quais obteve 1,19% dos votos.
Sobre sua popularidade, a imprensa francesa noticiou há alguns meses que seu livro "Qu'est-ce que le parti chrétien-démocrate?" vendeu menos de cem exemplares.
Além disso, a reação nas redes sociais foi muito dura com ela quando, em setembro do ano passado, anunciou através de sua conta no Twitter, por engano, a morte do ex-presidente Jacques Chirac, que estava então hospitalizado.
Sua posição nestas eleições é mais radical que a de seu partido, cujo atual líder, Jean-Frédéric Poisson, participou das primárias do Os Republicanos, nas quais François Fillon saiu vencedor.
Poisson também se distanciou da postura da direita tradicional contra Marine, mas não pediu votos para nenhum dos dois candidatos do segundo turno.
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