Deputados do partido de Erdogan abandonam Assembleia do Conselho de Europa
Estrasburgo (França), 26 abr (EFE).- Os 11 parlamentares do partido AKP, em poder na Turquia, além de uma nacionalista que apoia o governo turco, anunciaram nesta quarta-feira ao presidente da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, Pedro Agramunt, a decisão de abandonar as atividades parlamentares "até nova ordem".
Segundo confirmaram à Agência Efe fontes conhecedoras da reunião, a decisão foi adotada depois que ontem a Câmara decidiu reabrir o procedimento de acompanhamento ("monitoring") da Turquia pela "grave deterioração" de suas instituições democráticas.
Os 11 parlamentares do AKP estão integrados nos grupos conservador, popular e liberal da Assembleia, enquanto a legisladora do Partido de Ação Nacionalista (MHP), está no Grupo Conservador, junto a partidários de Putin, Aliyev e Theresa May.
Os outros seis parlamentares, do Partido Republicano do Povo (CHP) e do pró-curdo HDP, que fazem parte dos grupos socialistas e Esquerda Unida, mantêm suas funções na Câmara da organização de 47 estados.
As mesmas fontes asseguraram que o presidente da delegação turca, Talip Küçükcan, qualificou de "golpe de Estado" essa decisão e a ação de alguns parlamentares contra Agramunt.
O presidente da Assembleia disse ontem que na sexta-feira esclarecerá sua situação como líder da Câmara, após alguns pedidos de demissão por não ter informado sobre uma viagem à Síria em março, que incluiu uma reunião com Bashar Al-Assad.
Esse "golpe de Estado", disse Küçükcan, procede de parlamentares de alguns países "que querem impor sua agenda contra a paz e do diálogo em Europa".
"O senhor e eu somos vítimas da mesma manipulação", disse Kuçuckan a Agramunt.
A resolução aprovada ontem exige que as autoridades turcas interrompam o estado de emergência e libertem os parlamentares e jornalistas presos, além de devolver a estes últimos a imunidade retirada.
Segundo confirmaram à Agência Efe fontes conhecedoras da reunião, a decisão foi adotada depois que ontem a Câmara decidiu reabrir o procedimento de acompanhamento ("monitoring") da Turquia pela "grave deterioração" de suas instituições democráticas.
Os 11 parlamentares do AKP estão integrados nos grupos conservador, popular e liberal da Assembleia, enquanto a legisladora do Partido de Ação Nacionalista (MHP), está no Grupo Conservador, junto a partidários de Putin, Aliyev e Theresa May.
Os outros seis parlamentares, do Partido Republicano do Povo (CHP) e do pró-curdo HDP, que fazem parte dos grupos socialistas e Esquerda Unida, mantêm suas funções na Câmara da organização de 47 estados.
As mesmas fontes asseguraram que o presidente da delegação turca, Talip Küçükcan, qualificou de "golpe de Estado" essa decisão e a ação de alguns parlamentares contra Agramunt.
O presidente da Assembleia disse ontem que na sexta-feira esclarecerá sua situação como líder da Câmara, após alguns pedidos de demissão por não ter informado sobre uma viagem à Síria em março, que incluiu uma reunião com Bashar Al-Assad.
Esse "golpe de Estado", disse Küçükcan, procede de parlamentares de alguns países "que querem impor sua agenda contra a paz e do diálogo em Europa".
"O senhor e eu somos vítimas da mesma manipulação", disse Kuçuckan a Agramunt.
A resolução aprovada ontem exige que as autoridades turcas interrompam o estado de emergência e libertem os parlamentares e jornalistas presos, além de devolver a estes últimos a imunidade retirada.
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