EUA dizem que sucessor de Maduro terá última palavra sobre saída da OEA
Washington, 27 abr (EFE).- Os Estados Unidos advertiram nesta quinta-feira que a decisão final sobre a saída da Venezuela da Organização dos Estados Americanos (OEA) corresponderá ao sucessor do presidente Nicolás Maduro.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Mark Toner, disse também que os EUA gostariam que o país sul-americano permanecesse na organização, mas "apenas" se cumprir com "os padrões" democráticos da mesma.
"A declaração feita ontem pela ministra das Relações Exteriores (da Venezuela, Delcy Rodríguez) não tem um efeito real imediato e nem prático, porque deixar a OEA pode levar até dois anos", declarou Toner.
"Isso se estenderia até depois do final do mandato do presidente Maduro, e a decisão só poderia ser definitiva se for apoiada por seu sucessor", acrescentou Toner, em referência às eleições presidenciais previstas para 2018 na Venezuela.
Enquanto isso, segundo o porta-voz, a Venezuela "continuará sendo um membro pleno da OEA" e deverá cumprir os "padrões" contemplados na carta fundacional da instituição, inclusive "o respeito pelas normas e práticas democráticas".
"(O anúncio de retirada) nos preocupa porque acreditamos que a OEA pode ter uma influência construtiva na Venezuela, em Maduro, no governo venezuelano; no sentido de urgir-lhes a respeitar sua própria Constituição e a cumprir seus compromissos democráticos com todo seu povo", ressaltou Toner.
"Isto não é algo que vai acontecer da noite para o dia, portanto ainda acreditamos que se pode influenciar sobre essa decisão" de retirar-se da OEA, completou.
Pouco antes, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comentou a situação na Venezuela dentro do Salão Oval, onde se reuniu com o presidente da Argentina, Mauricio Macri.
"A Venezuela é um desastre. Estou muito triste pela Venezuela, estou muito triste de ver o que aconteceu na Venezuela", comentou o governante, sem entrar em detalhes sobre a decisão de sair da OEA.
O anúncio de Rodríguez sobre a saída da OEA aconteceu depois que a organização convocou uma reunião de chanceleres sem o aval da Venezuela para abordar a crise no país, com 19 votos a favor, 10 contra, quatro abstenções e uma ausência.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Mark Toner, disse também que os EUA gostariam que o país sul-americano permanecesse na organização, mas "apenas" se cumprir com "os padrões" democráticos da mesma.
"A declaração feita ontem pela ministra das Relações Exteriores (da Venezuela, Delcy Rodríguez) não tem um efeito real imediato e nem prático, porque deixar a OEA pode levar até dois anos", declarou Toner.
"Isso se estenderia até depois do final do mandato do presidente Maduro, e a decisão só poderia ser definitiva se for apoiada por seu sucessor", acrescentou Toner, em referência às eleições presidenciais previstas para 2018 na Venezuela.
Enquanto isso, segundo o porta-voz, a Venezuela "continuará sendo um membro pleno da OEA" e deverá cumprir os "padrões" contemplados na carta fundacional da instituição, inclusive "o respeito pelas normas e práticas democráticas".
"(O anúncio de retirada) nos preocupa porque acreditamos que a OEA pode ter uma influência construtiva na Venezuela, em Maduro, no governo venezuelano; no sentido de urgir-lhes a respeitar sua própria Constituição e a cumprir seus compromissos democráticos com todo seu povo", ressaltou Toner.
"Isto não é algo que vai acontecer da noite para o dia, portanto ainda acreditamos que se pode influenciar sobre essa decisão" de retirar-se da OEA, completou.
Pouco antes, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comentou a situação na Venezuela dentro do Salão Oval, onde se reuniu com o presidente da Argentina, Mauricio Macri.
"A Venezuela é um desastre. Estou muito triste pela Venezuela, estou muito triste de ver o que aconteceu na Venezuela", comentou o governante, sem entrar em detalhes sobre a decisão de sair da OEA.
O anúncio de Rodríguez sobre a saída da OEA aconteceu depois que a organização convocou uma reunião de chanceleres sem o aval da Venezuela para abordar a crise no país, com 19 votos a favor, 10 contra, quatro abstenções e uma ausência.
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