UE pede a Trump que busque "seu próprio caminho" para cumprir Acordo de Paris
Teerã, 30 abr (EFE).- O comissário de Energia e Ação Climática da União Europeia, Miguel Arias Cañete, declarou neste domingo que o governo dos Estados Unidos de Donald Trump tem "espaço" para encontrar uma forma de cumprir com o Acordo Climático de Paris.
"Até agora, 195 países assinaram o Acordo de Paris e haverá 195 caminhos diferentes para alcançar seus objetivos. Os combustíveis fósseis continuarão desempenhando um papel em muitos países no caminho para a descarbonização, portanto há espaço para que a nova administração também encontre seu próprio caminho", declarou Arias Cañete.
Durante uma visita de três dias ao Irã, o comissário europeu acrescentou que a incerteza sobre o caminho que os EUA vão tomar, com base nas declarações de Trump sobre a questão, "reflete que a discussão continua na atual administração americana entre ficar ou sair" do acordo.
"Continuamos esperando que os EUA encontrem uma forma de permanecerem no Acordo de Paris e de se manterem comprometidos com seus objetivos" e evitar "os efeitos mais devastadores da mudança climática", incluindo "obviamente, as comunidades vulneráveis dentro dos Estados Unidos", frisou Arias Cañete.
O político espanhol, que definiu como "um marco histórico" o Acordo de Paris, lembrou que os Estados Unidos representam 15% das emissões globais.
A vice-presidente do Irã e responsável pelo Ministério do Meio Ambiente no país, Masoumeh Ebtekar, declarou na mesma conferência de imprensa que os Estados Unidos têm um "papel histórico (...) significativo".
"Espero que (os americanos) entendam essa responsabilidade e que não mudem de rumo" porque é importante "para a humanidade", acrescentou Ebtekar, que pediu a Washington uma "decisão positiva" para "o futuro do planeta Terra" e lembrou a "responsabilidade" dos Estados Unidos "nos danos que o planeta que já sofreu".
"Até agora, 195 países assinaram o Acordo de Paris e haverá 195 caminhos diferentes para alcançar seus objetivos. Os combustíveis fósseis continuarão desempenhando um papel em muitos países no caminho para a descarbonização, portanto há espaço para que a nova administração também encontre seu próprio caminho", declarou Arias Cañete.
Durante uma visita de três dias ao Irã, o comissário europeu acrescentou que a incerteza sobre o caminho que os EUA vão tomar, com base nas declarações de Trump sobre a questão, "reflete que a discussão continua na atual administração americana entre ficar ou sair" do acordo.
"Continuamos esperando que os EUA encontrem uma forma de permanecerem no Acordo de Paris e de se manterem comprometidos com seus objetivos" e evitar "os efeitos mais devastadores da mudança climática", incluindo "obviamente, as comunidades vulneráveis dentro dos Estados Unidos", frisou Arias Cañete.
O político espanhol, que definiu como "um marco histórico" o Acordo de Paris, lembrou que os Estados Unidos representam 15% das emissões globais.
A vice-presidente do Irã e responsável pelo Ministério do Meio Ambiente no país, Masoumeh Ebtekar, declarou na mesma conferência de imprensa que os Estados Unidos têm um "papel histórico (...) significativo".
"Espero que (os americanos) entendam essa responsabilidade e que não mudem de rumo" porque é importante "para a humanidade", acrescentou Ebtekar, que pediu a Washington uma "decisão positiva" para "o futuro do planeta Terra" e lembrou a "responsabilidade" dos Estados Unidos "nos danos que o planeta que já sofreu".
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