Duterte se reunirá hoje com Putin após encurtar visita à Rússia
Moscou, 23 mai (EFE).- O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, se reunirá nesta terça-feira com seu homólogo da Rússia, Vladimir Putin, após encurtar sua visita à Rússia devido à ofensiva jihadista na ilha de Mindanau, o que lhe obrigou a declarar lei marcial na região.
"Mudaram as circunstâncias. Por isso, decidimos realizar a reunião hoje à tarde após o regresso de Putin de Krasnodar", no sul da Rússia, disse Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin.
Segundo fontes diplomáticas citadas por meios de comunicação locais, Duterte deixará a Rússia nesta madrugada após antecipar a reunião com Putin prevista para quinta-feira no Kremlin.
Duterte já tinha adiantado na véspera em declarações à imprensa russa que não hesitaria na hora de declarar lei marcial e prosseguir até o fim, "mesmo que essa guerra se prolongue por muitos anos", para evitar o "colapso" de seu país
O Grupo Maute, uma organização ligada ao Estado Islâmico (EI), realizou um ataque esta tarde na cidade de Marawi, na região autônoma do Mindanau Muçulmano, que provocou um enfrentamento com as forças armadas no qual morreram pelo menos três soldados e vários ficaram feridos.
Duterte tinha chegado esta manhã à Rússia justamente com a intenção de assinar com Putin um acordo de cooperação militar e de defesa, e de comprar armamento para acabar com a ameaça do terrorismo, o narcotráfico e o crime organizado.
"Combatemos contra rebeldes, os mesmos que havia antes na Rússia. São bandidos não muito numerosos, mas que provocam caos. Nem sempre se necessita de armamento pesado para combatê-los, mas sim armas de alta precisão (...) e nós carecemos dessa tecnologia", explicou.
O presidente filipino assegurou que, se a situação no mundo se deteriorasse, especialmente devido ao Estado Islâmico, estaria disposto a forjar "alianças militares" com outras potências, além dos Estados Unidos, em alusão a Rússia e China.
"Agora só se pode confiar em Rússia e China. Os EUA são hipócritas. Ali a mão esquerda não sabe o que a direita faz, portanto sempre haverá problemas, incompreensão, senão ódio, antipatia", comentou Duterte à imprensa russa antes de viajar a Moscou.
Duterte, que viajou à Rússia junto com Oscar Taclao, general de divisão do Comando Central das Forças Armadas, visitou nos últimos meses dois navios de guerra russos que atracaram em Manila, em um claro gesto de aproximação a Moscou e distanciamento de Washington. EFE
io/rsd
"Mudaram as circunstâncias. Por isso, decidimos realizar a reunião hoje à tarde após o regresso de Putin de Krasnodar", no sul da Rússia, disse Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin.
Segundo fontes diplomáticas citadas por meios de comunicação locais, Duterte deixará a Rússia nesta madrugada após antecipar a reunião com Putin prevista para quinta-feira no Kremlin.
Duterte já tinha adiantado na véspera em declarações à imprensa russa que não hesitaria na hora de declarar lei marcial e prosseguir até o fim, "mesmo que essa guerra se prolongue por muitos anos", para evitar o "colapso" de seu país
O Grupo Maute, uma organização ligada ao Estado Islâmico (EI), realizou um ataque esta tarde na cidade de Marawi, na região autônoma do Mindanau Muçulmano, que provocou um enfrentamento com as forças armadas no qual morreram pelo menos três soldados e vários ficaram feridos.
Duterte tinha chegado esta manhã à Rússia justamente com a intenção de assinar com Putin um acordo de cooperação militar e de defesa, e de comprar armamento para acabar com a ameaça do terrorismo, o narcotráfico e o crime organizado.
"Combatemos contra rebeldes, os mesmos que havia antes na Rússia. São bandidos não muito numerosos, mas que provocam caos. Nem sempre se necessita de armamento pesado para combatê-los, mas sim armas de alta precisão (...) e nós carecemos dessa tecnologia", explicou.
O presidente filipino assegurou que, se a situação no mundo se deteriorasse, especialmente devido ao Estado Islâmico, estaria disposto a forjar "alianças militares" com outras potências, além dos Estados Unidos, em alusão a Rússia e China.
"Agora só se pode confiar em Rússia e China. Os EUA são hipócritas. Ali a mão esquerda não sabe o que a direita faz, portanto sempre haverá problemas, incompreensão, senão ódio, antipatia", comentou Duterte à imprensa russa antes de viajar a Moscou.
Duterte, que viajou à Rússia junto com Oscar Taclao, general de divisão do Comando Central das Forças Armadas, visitou nos últimos meses dois navios de guerra russos que atracaram em Manila, em um claro gesto de aproximação a Moscou e distanciamento de Washington. EFE
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