Governo dos EUA aprova Mueller para investigação do FBI sobre a Rússia
Washington, 23 mai (EFE).- Os especialistas em ética do Departamento de Justiça dos Estados Unidos aprovaram nesta terça-feira a nomeação de Robert Mueller como um conselheiro especial para liderar a investigação sobre a suposta influência da Rússia nas eleições americanas de 2016.
No momento da sua nomeação, na semana passada, Mueller trabalhava como advogado para a firma WilmerHale, que representou várias pessoas do entorno de Trump nos últimos anos, como o seu ex-chefe de campanha Paul Manafort e o seu genro e assessor, Jared Kushner, ambos no foco de tal investigação.
Ainda que as normas éticas do Governo estabeleçam que o seu funcionário não podem se envolver em assuntos que tenham relação com seus anteriores empregos, os especialistas do Departamento de Justiça estabeleceram que "a participação (de Mueller) nos assuntos que se lhe atribuíram é apropriada", de acordo com um comunicado enviado à Agência Efe.
Além disso, WilmerHale, de onde Mueller se demitiu por conta da nomeação, disse ao jornal "The Washington Post" que este advogado não tinha representado Manafort e nem Kushner, muito menos a filha de Trump, Ivanka Trump, também cliente do escritório.
O procurador-geral adjunto, Rod Rosenstein, anunciou a nomeação de Mueller dias após a polêmica demissão, por parte de Trump, do até então diretor do FBI, James Comey, que liderava a investigação sobre os possíveis vínculos entre o entorno do presidente e a Rússia.
Antes de trabalhar para WilmerHale, Mueller tinha dirigido o FBI durante 12 anos sob as Presidências do republicano George W. Bush e o democrata Barack Obama, até a sua saída em 2013.
No momento da sua nomeação, na semana passada, Mueller trabalhava como advogado para a firma WilmerHale, que representou várias pessoas do entorno de Trump nos últimos anos, como o seu ex-chefe de campanha Paul Manafort e o seu genro e assessor, Jared Kushner, ambos no foco de tal investigação.
Ainda que as normas éticas do Governo estabeleçam que o seu funcionário não podem se envolver em assuntos que tenham relação com seus anteriores empregos, os especialistas do Departamento de Justiça estabeleceram que "a participação (de Mueller) nos assuntos que se lhe atribuíram é apropriada", de acordo com um comunicado enviado à Agência Efe.
Além disso, WilmerHale, de onde Mueller se demitiu por conta da nomeação, disse ao jornal "The Washington Post" que este advogado não tinha representado Manafort e nem Kushner, muito menos a filha de Trump, Ivanka Trump, também cliente do escritório.
O procurador-geral adjunto, Rod Rosenstein, anunciou a nomeação de Mueller dias após a polêmica demissão, por parte de Trump, do até então diretor do FBI, James Comey, que liderava a investigação sobre os possíveis vínculos entre o entorno do presidente e a Rússia.
Antes de trabalhar para WilmerHale, Mueller tinha dirigido o FBI durante 12 anos sob as Presidências do republicano George W. Bush e o democrata Barack Obama, até a sua saída em 2013.
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