Netanyahu diz que Esplanada e Muro das Lamentações "sempre serão de Israel"
Jerusalém, 24 mai (EFE). - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quarta-feira por ocasião do Dia de Jerusalém - que festeja a "reunificação" da Cidade Santa há 50 anos - que o Monte do Templo (Esplanada das Mesquitas) e o Muro das Lamentações "permanecerão para sempre sob a soberania israelense".
"Esta conquista histórica será mantida para sempre", declarou no Kneset (Parlamento), conforme o jornal "Haaretz", durante um ato de comemoração pelo território ocupado desde 1967 e que os palestinos exigem como capital do seu futuro Estado.
Netanyahu voltou falar sobre a ideia de transferência da embaixada dos Estados Unidos de Tel Aviv para Jerusalém, uma promessa de campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e que ficou parada para se concentrar em promover a aproximação entre israelenses e palestinos que leve a reativação das negociações de paz, suspensas há mais de três anos.
"Jerusalém deve ser o lar de todas as embaixadas, incluindo a da americana", disse o primeiro-ministro, uma polêmica decisão que representaria a aceitação dos Estados Unidos da ocupação israelense na parte leste.
O presidente israelense, Reuven Rivlin, também se pronunciou hoje por causa do feriado e assegurou que Israel "deu tudo por Jerusalém porque sabia que em Jerusalém devia insistir", de acordo com a nota oficial.
"Não existe nem existirá outra realidade. Aqui, nestas pedras, bate o coração do povo judeu. Jerusalém é o coração do Estado de Israel e o Kotel (Muro das Lamentações) é o coração de Jerusalém", disse Rivlin na Esplanada do Muro, o único vestígio do lugar mais sagrado para os judeus.
"Esta conquista histórica será mantida para sempre", declarou no Kneset (Parlamento), conforme o jornal "Haaretz", durante um ato de comemoração pelo território ocupado desde 1967 e que os palestinos exigem como capital do seu futuro Estado.
Netanyahu voltou falar sobre a ideia de transferência da embaixada dos Estados Unidos de Tel Aviv para Jerusalém, uma promessa de campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e que ficou parada para se concentrar em promover a aproximação entre israelenses e palestinos que leve a reativação das negociações de paz, suspensas há mais de três anos.
"Jerusalém deve ser o lar de todas as embaixadas, incluindo a da americana", disse o primeiro-ministro, uma polêmica decisão que representaria a aceitação dos Estados Unidos da ocupação israelense na parte leste.
O presidente israelense, Reuven Rivlin, também se pronunciou hoje por causa do feriado e assegurou que Israel "deu tudo por Jerusalém porque sabia que em Jerusalém devia insistir", de acordo com a nota oficial.
"Não existe nem existirá outra realidade. Aqui, nestas pedras, bate o coração do povo judeu. Jerusalém é o coração do Estado de Israel e o Kotel (Muro das Lamentações) é o coração de Jerusalém", disse Rivlin na Esplanada do Muro, o único vestígio do lugar mais sagrado para os judeus.
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