Procurador-geral dos EUA escondeu seus contatos com a Rússia do governo
Washington, 24 mai (EFE).- O procurador-geral dos Estados Unidos, Jeff Sessions, que mentiu durante seu processo de confirmação no Senado sobre seus contatos com o embaixador russo em Washington, também escondeu esses encontros do Departamento de Justiça em sua chegada ao governo.
A emissora "CNN" divulgou hoje o formulário que Sessions teve que preencher para ocupar o cargo e que perguntava por "qualquer contato" dele ou sua família com governos estrangeiros ou seus representantes nos últimos sete anos.
Sessions não revelou em sua resposta os encontros que teve com o embaixador russo em Washington, Sergei Kislyak, em julho e em setembro do ano passado, pouco antes das eleições presidenciais, quando era senador e assessor do então candidato Donald Trump.
O titular da pasta de Justiça já tinha escondido estas reuniões, reveladas pela jornal "The Washington Post" em março, quando foi questionado por senadores democratas durante sua confirmação por sua disposição de investigar os supostos nexos da campanha de Trump com o Kremlin.
"Se houver alguma prova que algum membro da campanha de Trump se comunicou com o governo russo durante esta campanha, o que faria?", perguntou o senador Al Franken, ao que Sessions respondeu: "Não tenho conhecimento de nenhuma dessas atividades".
Além disso, garantiu "não ter tido comunicações com os russos".
Após a revelação do "Post", Sessions se viu forçado a se declarar impedido de participar "em qualquer investigação existente ou futura" do Departamento de Justiça sobre a possível ingerência russa nas eleições presidenciais.
Ainda se desconhecia então que o FBI (polícia federal americana) investiga precisamente a suposta ingerência eleitoral russa, incluindo os possíveis nexos entre funcionários russos e a campanha de Trump.
Em um comunicado, o Departamento de Justiça justificou hoje que seu titular não revelou suas reuniões com Kislyak no formulário divulgado pela "CNN" devido ao elevado número de encontros que tinha como senador.
"Como senador, o procurador-geral teve centenas, senão milhares, de reuniões com dignitários estrangeiros e suas equipes", explicou o Departamento.
"Ao preencher o formulário SF-86, a equipe do procurador-geral consultou especialistas nesse processo, bem como com um investigador do FBI, que lhe instruíram a não citar as reuniões com dignitários estrangeiros e suas equipes mantidas como senador", acrescentou.
Apesar de ter se afastado da investigação sobre a Rússia, Sessions participou há duas semanas da demissão por parte de Trump do então diretor do FBI, James Comey, que justamente conduzia essa investigação.
A emissora "CNN" divulgou hoje o formulário que Sessions teve que preencher para ocupar o cargo e que perguntava por "qualquer contato" dele ou sua família com governos estrangeiros ou seus representantes nos últimos sete anos.
Sessions não revelou em sua resposta os encontros que teve com o embaixador russo em Washington, Sergei Kislyak, em julho e em setembro do ano passado, pouco antes das eleições presidenciais, quando era senador e assessor do então candidato Donald Trump.
O titular da pasta de Justiça já tinha escondido estas reuniões, reveladas pela jornal "The Washington Post" em março, quando foi questionado por senadores democratas durante sua confirmação por sua disposição de investigar os supostos nexos da campanha de Trump com o Kremlin.
"Se houver alguma prova que algum membro da campanha de Trump se comunicou com o governo russo durante esta campanha, o que faria?", perguntou o senador Al Franken, ao que Sessions respondeu: "Não tenho conhecimento de nenhuma dessas atividades".
Além disso, garantiu "não ter tido comunicações com os russos".
Após a revelação do "Post", Sessions se viu forçado a se declarar impedido de participar "em qualquer investigação existente ou futura" do Departamento de Justiça sobre a possível ingerência russa nas eleições presidenciais.
Ainda se desconhecia então que o FBI (polícia federal americana) investiga precisamente a suposta ingerência eleitoral russa, incluindo os possíveis nexos entre funcionários russos e a campanha de Trump.
Em um comunicado, o Departamento de Justiça justificou hoje que seu titular não revelou suas reuniões com Kislyak no formulário divulgado pela "CNN" devido ao elevado número de encontros que tinha como senador.
"Como senador, o procurador-geral teve centenas, senão milhares, de reuniões com dignitários estrangeiros e suas equipes", explicou o Departamento.
"Ao preencher o formulário SF-86, a equipe do procurador-geral consultou especialistas nesse processo, bem como com um investigador do FBI, que lhe instruíram a não citar as reuniões com dignitários estrangeiros e suas equipes mantidas como senador", acrescentou.
Apesar de ter se afastado da investigação sobre a Rússia, Sessions participou há duas semanas da demissão por parte de Trump do então diretor do FBI, James Comey, que justamente conduzia essa investigação.
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