G7 reforça "direito" de controlar fronteiras perante fluxo migratório
Taormina (Itália), 27 mai (EFE).- Os líderes do G7, reunidos na cidade italiana de Taormina, exigiram neste sábado "esforços coordenados a nível nacional e internacional" para a gestão do fluxo migratório, ao mesmo tempo em que defenderam "o direito soberano de controlar" as fronteiras.
"Enquanto defendemos os direitos humanos de todos os imigrantes e refugiados, reafirmamos os direitos soberanos dos Estados, individuais ou coletivos, para controlar suas próprias fronteiras no seu interesse e segurança nacional", diz a declaração final da reunião.
O G7 apontou que o fluxo de imigrantes e refugiados "em grande escala" é uma tendência mundial, uma menção desejada pela Itália, que defendeu que esta questão não se trata de algo local.
Além disso, o grupo manifestou que "a gestão e o controle dos fluxos migratórios requer um enfoque de emergência e a longo prazo" mas respeitando "as distinções" entre refugiado e imigrante.
O encontro também ressaltou "a necessidade de apoiar os refugiados para que retornem aos seus países de origem na medida do possível", de forma segura e impulsionando a reconstrução de suas comunidades.
O controle das fronteiras é um assunto muito explorado por diferentes membros do G7, como o Reino Unido, mas mais veementemente pelo governo de Donald Trump, que planeja construir um muro na fronteira dos Estados Unidos com o México, entre outras medidas.
O premier italiano, Paolo Gentiloni, disse em coletiva de imprensa que a questão africana "captou o interesse de todos os líderes, a partir do próprio Trump", e considerou que a menção ao tema migratório "reconhece o valor fundamental do acolhimento humanitário".
Um dos motivos para a cúpula ter sido realizada em Taormina foi a posição geográfica da cidade, que se encontra no centro do canal migratório do Mediterrâneo Central, pelo qual cerca de 181 mil imigrantes alcançaram o litoral italiano em 2016.
Por isso, a presidência italiana deu importância às relações com a África, convidando à mesa do G7 cinco países do continente: Tunísia, Quênia, Níger, Nigéria e Etiópia.
Na declaração final é feita uma especial alusão à África, ao afirmar que sua "segurança, estabilidade, sustentabilidade e desenvolvimento" representam uma "alta prioridade" para o G7.
Por essa razão, o grupo expressou apoio à agenda 2063 da União Africana para "proporcionar às novas gerações qualidade de infraestruturas, recursos financeiros e acesso a um próspero e seguro futuro".
"Enquanto defendemos os direitos humanos de todos os imigrantes e refugiados, reafirmamos os direitos soberanos dos Estados, individuais ou coletivos, para controlar suas próprias fronteiras no seu interesse e segurança nacional", diz a declaração final da reunião.
O G7 apontou que o fluxo de imigrantes e refugiados "em grande escala" é uma tendência mundial, uma menção desejada pela Itália, que defendeu que esta questão não se trata de algo local.
Além disso, o grupo manifestou que "a gestão e o controle dos fluxos migratórios requer um enfoque de emergência e a longo prazo" mas respeitando "as distinções" entre refugiado e imigrante.
O encontro também ressaltou "a necessidade de apoiar os refugiados para que retornem aos seus países de origem na medida do possível", de forma segura e impulsionando a reconstrução de suas comunidades.
O controle das fronteiras é um assunto muito explorado por diferentes membros do G7, como o Reino Unido, mas mais veementemente pelo governo de Donald Trump, que planeja construir um muro na fronteira dos Estados Unidos com o México, entre outras medidas.
O premier italiano, Paolo Gentiloni, disse em coletiva de imprensa que a questão africana "captou o interesse de todos os líderes, a partir do próprio Trump", e considerou que a menção ao tema migratório "reconhece o valor fundamental do acolhimento humanitário".
Um dos motivos para a cúpula ter sido realizada em Taormina foi a posição geográfica da cidade, que se encontra no centro do canal migratório do Mediterrâneo Central, pelo qual cerca de 181 mil imigrantes alcançaram o litoral italiano em 2016.
Por isso, a presidência italiana deu importância às relações com a África, convidando à mesa do G7 cinco países do continente: Tunísia, Quênia, Níger, Nigéria e Etiópia.
Na declaração final é feita uma especial alusão à África, ao afirmar que sua "segurança, estabilidade, sustentabilidade e desenvolvimento" representam uma "alta prioridade" para o G7.
Por essa razão, o grupo expressou apoio à agenda 2063 da União Africana para "proporcionar às novas gerações qualidade de infraestruturas, recursos financeiros e acesso a um próspero e seguro futuro".
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