Político alemão qualifica Trump de "destruidor" dos valores ocidentais
Berlim, 30 mai (EFE).- O líder do Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD, sigla em alemão) e candidato à chefia de governo, Martin Schulz, qualificou nesta terça-feira o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de "destruidor de todos os valores ocidentais" e considerou que a melhor resposta é "uma Europa mais unida".
A atitude de Trump põe em questão os valores democráticos e ocidentais "como nunca havia sido visto antes" em um presidente dos EUA, disse em uma coletiva de imprensa Schulz, que no fim de semana já havia pedido resistência "contra as posições do governante americano".
Também se pronunciou de forma parecida hoje o líder do grupo parlamentar do SPD, Thomas Oppermann, que considerou que Trump vai à Alemanha como um "adversário político", e advertiu que os conflitos não podem ser resolvidos com discursos e mensagens no Twitter.
Oppermann fez referência à última mensagem de Trump nessa rede social, onde o presidente americano escreveu que a política comercial e militar da Alemanha é "muito ruim" para os EUA e advertiu que "isso vai mudar".
A mensagem, segundo Oppermann, deixa claro que Trump considera a Alemanha um "adversário político" e abre um "novo cenário".
O líder do grupo parlamentar reconheceu que os conflitos com os EUA são "enormes", mas considerou também que a via para solucioná-los não é através de "discursos em uma barraca de cerveja, nem de mensagens no Twitter ", em alusão às palavras da chanceler, Angela Merkel, no último fim de semana na Baviera.
Ao retornar das cúpulas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e do G7, Merkel participou de um ato político na Baviera e disse que os europeus devem ter seu destino em suas próprias mãos, após advertir que "os tempos em que se podia confiar completamente nos outros ficaram para trás", e manifestou sua desconfiança em relação ao governo americano.
Merkel reiterou este pronunciamento ontem, segunda-feira, em Berlim, e hoje voltou a afirmar que, ainda que a relação transatlântica seja de "extraordinária importância", a Europa "deve ser um ator que se envolve nos assuntos internacionais".
As palavras de Schulz e Oppermann chegam depois da declaração de ontem do ministro das Relações Exteriores, o também social-democrata Sigmar Gabriel, que considerou que a cúpula do G7 não foi apenas um "fracasso", mas também um "sinal de mudança na correlação de forças".
"Agora há uma nação-líder que considera mais importante impor seus interesses nacionais à ordem mundial", lamentou o ministro, que considerou que, por isso, "a Europa ocupa um novo papel" no mundo com o qual deve se comprometer, e que também são necessários novos aliados.
A atitude de Trump põe em questão os valores democráticos e ocidentais "como nunca havia sido visto antes" em um presidente dos EUA, disse em uma coletiva de imprensa Schulz, que no fim de semana já havia pedido resistência "contra as posições do governante americano".
Também se pronunciou de forma parecida hoje o líder do grupo parlamentar do SPD, Thomas Oppermann, que considerou que Trump vai à Alemanha como um "adversário político", e advertiu que os conflitos não podem ser resolvidos com discursos e mensagens no Twitter.
Oppermann fez referência à última mensagem de Trump nessa rede social, onde o presidente americano escreveu que a política comercial e militar da Alemanha é "muito ruim" para os EUA e advertiu que "isso vai mudar".
A mensagem, segundo Oppermann, deixa claro que Trump considera a Alemanha um "adversário político" e abre um "novo cenário".
O líder do grupo parlamentar reconheceu que os conflitos com os EUA são "enormes", mas considerou também que a via para solucioná-los não é através de "discursos em uma barraca de cerveja, nem de mensagens no Twitter ", em alusão às palavras da chanceler, Angela Merkel, no último fim de semana na Baviera.
Ao retornar das cúpulas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e do G7, Merkel participou de um ato político na Baviera e disse que os europeus devem ter seu destino em suas próprias mãos, após advertir que "os tempos em que se podia confiar completamente nos outros ficaram para trás", e manifestou sua desconfiança em relação ao governo americano.
Merkel reiterou este pronunciamento ontem, segunda-feira, em Berlim, e hoje voltou a afirmar que, ainda que a relação transatlântica seja de "extraordinária importância", a Europa "deve ser um ator que se envolve nos assuntos internacionais".
As palavras de Schulz e Oppermann chegam depois da declaração de ontem do ministro das Relações Exteriores, o também social-democrata Sigmar Gabriel, que considerou que a cúpula do G7 não foi apenas um "fracasso", mas também um "sinal de mudança na correlação de forças".
"Agora há uma nação-líder que considera mais importante impor seus interesses nacionais à ordem mundial", lamentou o ministro, que considerou que, por isso, "a Europa ocupa um novo papel" no mundo com o qual deve se comprometer, e que também são necessários novos aliados.
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