Por consenso, OEA suspende reunião de chanceleres sobre Venezuela
Washington, 31 mai (EFE).- A Organização dos Estados Americanos (OEA) suspendeu nesta quarta-feira por consenso a reunião de consulta de chanceleres sobre a Venezuela perante a falta de acordo sobre as duas propostas de declaração apresentadas.
Os embaixadores na OEA deverão definir agora uma data para outra reunião de consulta de chanceleres sobre o mesmo tema antes da Assembleia Geral da organização, que acontecerá entre os dias 19 e 21 de junho em Cancún, no México.
Esta decisão foi tomada após um recesso de uma hora e meia na sessão plenária para tentar entrar em consenso sobre os dois projetos de declaração apresentados.
A proposta de declaração liderada por Estados Unidos, México, Peru, Canadá e Panamá condenava a Assembleia Constituinte na Venezuela e era muito crítica com o governo de Nicolás Maduro, enquanto a apresentada pelos países da Comunidade do Caribe (Caricom) não continha a maioria desses pontos.
O texto do grupo impulsor da reunião pedia a Maduro "a cessação" da Assembleia Constituinte "na forma como está concebida atualmente", a liberdade dos presos "políticos" e um calendário eleitoral com observação internacional.
Além disso, solicitava a suspensão de "todo julgamento de civis por tribunais militares", o início de um novo processo de diálogo entre governo e oposição e "a cessação imediata dos atos de violência" que provenham "de qualquer das partes ".
Também exortava ao governo venezuelano que "busque assistência humanitária internacional" e se oferecia para criar "um grupo de apoio" para fornecer essa ajuda junto com os organismos especializados.
Por outro lado, os 14 países da Caricom apresentaram um projeto que não incluía a maioria das demandas do texto do outro grupo.
Os dois projetos coincidiam apenas em pedir a cessação da violência a todas as partes, um novo processo de diálogo, a criação de um grupo que o acompanhe e o convite à Venezuela para reconsiderar sua decisão de deixar a OEA.
Como nenhuma destas propostas alcançou consenso, ficou evidenciado que era impossível redigir hoje um texto que conseguisse os 23 votos necessários, ou seja, os dois terços dos 34 Estados representados (todos menos Cuba).
Os embaixadores na OEA deverão definir agora uma data para outra reunião de consulta de chanceleres sobre o mesmo tema antes da Assembleia Geral da organização, que acontecerá entre os dias 19 e 21 de junho em Cancún, no México.
Esta decisão foi tomada após um recesso de uma hora e meia na sessão plenária para tentar entrar em consenso sobre os dois projetos de declaração apresentados.
A proposta de declaração liderada por Estados Unidos, México, Peru, Canadá e Panamá condenava a Assembleia Constituinte na Venezuela e era muito crítica com o governo de Nicolás Maduro, enquanto a apresentada pelos países da Comunidade do Caribe (Caricom) não continha a maioria desses pontos.
O texto do grupo impulsor da reunião pedia a Maduro "a cessação" da Assembleia Constituinte "na forma como está concebida atualmente", a liberdade dos presos "políticos" e um calendário eleitoral com observação internacional.
Além disso, solicitava a suspensão de "todo julgamento de civis por tribunais militares", o início de um novo processo de diálogo entre governo e oposição e "a cessação imediata dos atos de violência" que provenham "de qualquer das partes ".
Também exortava ao governo venezuelano que "busque assistência humanitária internacional" e se oferecia para criar "um grupo de apoio" para fornecer essa ajuda junto com os organismos especializados.
Por outro lado, os 14 países da Caricom apresentaram um projeto que não incluía a maioria das demandas do texto do outro grupo.
Os dois projetos coincidiam apenas em pedir a cessação da violência a todas as partes, um novo processo de diálogo, a criação de um grupo que o acompanhe e o convite à Venezuela para reconsiderar sua decisão de deixar a OEA.
Como nenhuma destas propostas alcançou consenso, ficou evidenciado que era impossível redigir hoje um texto que conseguisse os 23 votos necessários, ou seja, os dois terços dos 34 Estados representados (todos menos Cuba).
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