Trump questiona decisões de Obama para conter ciberataques russos
Washington, 22 jun (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, questionou nesta quinta-feira as decisões tomadas por seu antecessor na Casa Branca, Barack Obama, para conter os ataques russos destinados supostamente a interferir nas eleições de 2016, uma suspeita que o republicano considerou uma "farsa dos democratas" para justificar sua derrota.
O republicano expressou no Twitter sua opinião sobre o depoimento dado ontem pelo secretário de Segurança Nacional dos Estados Unidos entre 2013 e 2017 (no governo de Obama), Jeh Johnson, perante um comitê da Câmara de Representantes.
"O ex-assessor de Segurança Nacional Jeh Johnson é o último alto funcionário de inteligência a declarar que não houve um grande plano entre Trump e a Rússia", disse o presidente.
Trump se referiu assim aos comentários de Johnson, que não negou nem confirmou uma cooperação entre a campanha de Trump e a inteligência russa para interferir nas eleições de 2016, facilitando a derrota da candidata democrata, Hillary Clinton.
"A propósito, se a Rússia trabalhou tão duro nas eleições de 2016, tudo ocorreu durante o governo de Obama. Por que não os detiveram?", se perguntou Trump.
Em seu depoimento, Johnson explicou que o governo de Obama teve que esperar até outubro para tornar públicas as investigações sobre a Rússia porque um dos candidatos - em referência a Trump - dizia que a eleição estava "arranjada" para favorecer a vitória de Clinton.
Johnson fez referência também ao ataque sofrido pelo Comitê Nacional Democrata (DNC), quando o portal WikiLeaks publicou em julho do ano passado mais de 19 mil e-mails polêmicos nos quais funcionários do partido falavam de táticas para favorecer a vitória de Hilary nas primárias.
Johnson disse que o FBI e o DNC mantiveram em contato antes da invasão cibernética e que, então, os democratas "não sentiram" a necessidade de receber ajuda do Departamento de Segurança Nacional, encarregado de combater ataques informáticos.
Trump falou nesta quinta-feira sobre esse assunto e se perguntou: "Por que o Comitê Nacional Democrata rejeitou a oferta do DHS (sigla do Departamento de Segurança Nacional) para se proteger dos ataques (muito antes das eleições). Tudo isso é uma grande FARSA dos democratas!".
"Por que - continuou - o DNC recusou entregar seu servidor ao FBI, e ainda não o fizeram? Todo isto é uma grande fraude e uma desculpa dos democratas por perderem as eleições!".
Por último, o presidente atacou a liderança democrata no Congresso, sobretudo o líder no Senado, Chuck Schumer, e a líder na Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, cuja posição foi questionada por alguns democratas após a derrota de seu partido nas eleições especiais desta terça-feira na Geórgia.
"Realmente espero que os democratas não forcem a saída a Nancy P (inicial de Pelosi). Isso seria ruim para o Partido Republicano e, por favor, deixem que o chorão de Chuck fique!", acrescentou Trump. EFE
bpm/cs
O republicano expressou no Twitter sua opinião sobre o depoimento dado ontem pelo secretário de Segurança Nacional dos Estados Unidos entre 2013 e 2017 (no governo de Obama), Jeh Johnson, perante um comitê da Câmara de Representantes.
"O ex-assessor de Segurança Nacional Jeh Johnson é o último alto funcionário de inteligência a declarar que não houve um grande plano entre Trump e a Rússia", disse o presidente.
Trump se referiu assim aos comentários de Johnson, que não negou nem confirmou uma cooperação entre a campanha de Trump e a inteligência russa para interferir nas eleições de 2016, facilitando a derrota da candidata democrata, Hillary Clinton.
"A propósito, se a Rússia trabalhou tão duro nas eleições de 2016, tudo ocorreu durante o governo de Obama. Por que não os detiveram?", se perguntou Trump.
Em seu depoimento, Johnson explicou que o governo de Obama teve que esperar até outubro para tornar públicas as investigações sobre a Rússia porque um dos candidatos - em referência a Trump - dizia que a eleição estava "arranjada" para favorecer a vitória de Clinton.
Johnson fez referência também ao ataque sofrido pelo Comitê Nacional Democrata (DNC), quando o portal WikiLeaks publicou em julho do ano passado mais de 19 mil e-mails polêmicos nos quais funcionários do partido falavam de táticas para favorecer a vitória de Hilary nas primárias.
Johnson disse que o FBI e o DNC mantiveram em contato antes da invasão cibernética e que, então, os democratas "não sentiram" a necessidade de receber ajuda do Departamento de Segurança Nacional, encarregado de combater ataques informáticos.
Trump falou nesta quinta-feira sobre esse assunto e se perguntou: "Por que o Comitê Nacional Democrata rejeitou a oferta do DHS (sigla do Departamento de Segurança Nacional) para se proteger dos ataques (muito antes das eleições). Tudo isso é uma grande FARSA dos democratas!".
"Por que - continuou - o DNC recusou entregar seu servidor ao FBI, e ainda não o fizeram? Todo isto é uma grande fraude e uma desculpa dos democratas por perderem as eleições!".
Por último, o presidente atacou a liderança democrata no Congresso, sobretudo o líder no Senado, Chuck Schumer, e a líder na Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, cuja posição foi questionada por alguns democratas após a derrota de seu partido nas eleições especiais desta terça-feira na Geórgia.
"Realmente espero que os democratas não forcem a saída a Nancy P (inicial de Pelosi). Isso seria ruim para o Partido Republicano e, por favor, deixem que o chorão de Chuck fique!", acrescentou Trump. EFE
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