Ministro britânico do "Brexit" afirma não ter "certeza" de acordo com a UE
Londres, 25 jun (EFE).- O ministro britânico para o "Brexit", David Davis, afirmou neste domingo que está "bastante seguro", mas não tem "certeza" de poder chegar a um acordo comercial com a União Europeia (UE) para quando o Reino Unido deixar o bloco.
Em uma entrevista ao programa de Andrew Marr na emissora "BBC", o apresentador perguntou a Davis se ele tinha certeza de que seria assinado um acordo.
"Estou bastante seguro, ainda que não tenha 100% de certeza. E nunca poderia ter, isto é uma negociação", respondeu o ministro.
Quando Marr lhe lembrou que anteriormente o próprio tinha garantido que se chegará a um pacto, Davis insistiu que a situação é imprevisível.
"Podemos estar seguros de que haverá um acordo, mas, sobre se será o acordo que quero, que é o de livre comércio, o acordo alfandegário e todo o demais... estou bastante seguro, mas não tenho certeza", detalhou.
Perante a possibilidade de que não se chegue a nenhum acordo, o ministro conservador disse, em linha com a primeira-ministra, Theresa May, que isso "seria melhor que um acordo de castigo" imposto pela UE.
"Não podemos ver-nos em uma circunstância na qual a outra parte diz que vai te castigar. Se isso ocorrer, então é preciso retirar-se, e é preciso fazer planos para esse caso", afirmou.
Davis, que descreveu o negociador da UE, Michael Barnier, como "muito francês, muito elegante", assegurou que quer conseguir um resultado "que beneficie ambas partes", e antecipou que seguramente haverá um período transitório de "um ou dois anos" antes que se aplique o novo marco regulador "pós-Brexit".
O responsável britânico destacou ainda que a prioridade é definir a situação dos expatriados britânicos e comunitários bem como as condições da fronteira entre a Irlanda e a Irlanda do Norte.
Paralelamente, a líder do partido SNP e ministra principal escocesa, Nicola Sturgeon, pediu em um artigo publicado hoje no jornal "Sunday Herald" que May incula os governos autônomos ao planejar sua estratégia negociadora.
Nesta solicitação lhe acompanhou o líder da oposição trabalhista, Jeremy Corbyn, que escreveu no mesmo jornal que "está claro que a voz do povo escocês deve ser ouvida, e o mesmo vale para as demais administrações autônomas".
Em uma entrevista ao programa de Andrew Marr na emissora "BBC", o apresentador perguntou a Davis se ele tinha certeza de que seria assinado um acordo.
"Estou bastante seguro, ainda que não tenha 100% de certeza. E nunca poderia ter, isto é uma negociação", respondeu o ministro.
Quando Marr lhe lembrou que anteriormente o próprio tinha garantido que se chegará a um pacto, Davis insistiu que a situação é imprevisível.
"Podemos estar seguros de que haverá um acordo, mas, sobre se será o acordo que quero, que é o de livre comércio, o acordo alfandegário e todo o demais... estou bastante seguro, mas não tenho certeza", detalhou.
Perante a possibilidade de que não se chegue a nenhum acordo, o ministro conservador disse, em linha com a primeira-ministra, Theresa May, que isso "seria melhor que um acordo de castigo" imposto pela UE.
"Não podemos ver-nos em uma circunstância na qual a outra parte diz que vai te castigar. Se isso ocorrer, então é preciso retirar-se, e é preciso fazer planos para esse caso", afirmou.
Davis, que descreveu o negociador da UE, Michael Barnier, como "muito francês, muito elegante", assegurou que quer conseguir um resultado "que beneficie ambas partes", e antecipou que seguramente haverá um período transitório de "um ou dois anos" antes que se aplique o novo marco regulador "pós-Brexit".
O responsável britânico destacou ainda que a prioridade é definir a situação dos expatriados britânicos e comunitários bem como as condições da fronteira entre a Irlanda e a Irlanda do Norte.
Paralelamente, a líder do partido SNP e ministra principal escocesa, Nicola Sturgeon, pediu em um artigo publicado hoje no jornal "Sunday Herald" que May incula os governos autônomos ao planejar sua estratégia negociadora.
Nesta solicitação lhe acompanhou o líder da oposição trabalhista, Jeremy Corbyn, que escreveu no mesmo jornal que "está claro que a voz do povo escocês deve ser ouvida, e o mesmo vale para as demais administrações autônomas".
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