Reforma de saúde debatida por Senado dos EUA deixaria 22 milhões sem seguro
Washington, 26 jun (EFE).- A proposta de reforma de saúde que está sendo debatida no Senado dos Estados Unidos deixaria 22 milhões de pessoas sem seguro médico até 2026, 15 milhões deles apenas no primeiro ano da sua entrada em vigor, informou nesta segunda-feira o Escritório Orçamental do Congresso (CBO) em um relatório.
Essa proposta de reforma sanitária só teria uma "leve diferença" a respeito dos resultados da versão debatida pela Câmara dos Representantes, que deixaria 23 milhões de americanos sem cobertura médica.
O relatório do CBO, uma agência oficial independente que realiza estimativas de projetos de lei no Congresso, também considera que a reforma sanitária republicana reduzirá o déficit em US$ 321 bilhões até 2026.
A queda do número de assegurados em comparação com a lei atual, criada pelo ex-presidente Barack Obama e aprovada em 2010 pelo Congresso, se deve essencialmente a uma diminuição dos beneficiados pelos seguros públicos do Medicaid, sistema que atende os mais desfavorecidos, e do Medicare, o destinado aos aposentados.
As emendas apresentadas pelo Senado ao projeto aprovado pela Câmara penaliza àqueles que não tenham seguro, obrigando-lhes a esperar sem cobertura durante seis meses antes de voltar a ter, incentivando a entrada de pessoas no sistema privado antes que adoeçam.
Esta medida tem como objetivo acabar com a obrigação de contratar um seguro médico privado sob pena de multa, como acontece agora com a reforma aprovada por Obama, que tinha como intenção diminuir os preços das coberturas ao aumentar o número de assegurados.
O líder da maioria republicana do Senado, Mitch McConnell, está sendo pressionado para que atrase a votação da proposta, que deve acontecer esta semana, até que haja mais dados sobre o impacto da nova legislação.
O relatório do CBO de hoje representa um baque para aqueles que apoiam a reforma, inclusive o presidente Donald Trump, já que não ajudaria que os republicanos indecisos se somem à iniciativa, que não conta com um só apoio democrata.
Os republicanos, no entanto, controlam tanto a Câmara dos Representantes como o Senado, razão pela qual podem aprovar a lei, criticada por médicos, pacientes e inclusive pelas asseguradoras, se conseguirem chegar a um consenso dentro do partido.
Essa proposta de reforma sanitária só teria uma "leve diferença" a respeito dos resultados da versão debatida pela Câmara dos Representantes, que deixaria 23 milhões de americanos sem cobertura médica.
O relatório do CBO, uma agência oficial independente que realiza estimativas de projetos de lei no Congresso, também considera que a reforma sanitária republicana reduzirá o déficit em US$ 321 bilhões até 2026.
A queda do número de assegurados em comparação com a lei atual, criada pelo ex-presidente Barack Obama e aprovada em 2010 pelo Congresso, se deve essencialmente a uma diminuição dos beneficiados pelos seguros públicos do Medicaid, sistema que atende os mais desfavorecidos, e do Medicare, o destinado aos aposentados.
As emendas apresentadas pelo Senado ao projeto aprovado pela Câmara penaliza àqueles que não tenham seguro, obrigando-lhes a esperar sem cobertura durante seis meses antes de voltar a ter, incentivando a entrada de pessoas no sistema privado antes que adoeçam.
Esta medida tem como objetivo acabar com a obrigação de contratar um seguro médico privado sob pena de multa, como acontece agora com a reforma aprovada por Obama, que tinha como intenção diminuir os preços das coberturas ao aumentar o número de assegurados.
O líder da maioria republicana do Senado, Mitch McConnell, está sendo pressionado para que atrase a votação da proposta, que deve acontecer esta semana, até que haja mais dados sobre o impacto da nova legislação.
O relatório do CBO de hoje representa um baque para aqueles que apoiam a reforma, inclusive o presidente Donald Trump, já que não ajudaria que os republicanos indecisos se somem à iniciativa, que não conta com um só apoio democrata.
Os republicanos, no entanto, controlam tanto a Câmara dos Representantes como o Senado, razão pela qual podem aprovar a lei, criticada por médicos, pacientes e inclusive pelas asseguradoras, se conseguirem chegar a um consenso dentro do partido.
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