Social-democrata Mihai Tudose é escolhido novo premiê da Romênia
Bucareste, 29 jun (EFE).- O Parlamento da Romênia outorgou nesta quinta-feira seu apoio ao social-democrata Mihai Tudose como novo primeiro-ministro, depois que seu partido derrubou na última quarta-feira o Executivo anterior de social-democratas e liberais, com o argumento de que estava descumprindo o programa eleitoral.
O novo premiê foi escolhido com 275 votos a favor e 102 contra, graças ao apoio do Partido Social Democrata (PSD) e da liberal ALDE.
"Não há outro objetivo que aplicar o programa de governo e recuperar os atrasos", assegurou durante a sessão de posse Tudose, que já foi titular de Economia no governo formado em janeiro e que na semana passada foi destituído ao perder a confiança da cúpula do PSD.
"A Romênia se encontra em um bom momento econômico, nos falta um aumento dos investimentos e dos investimentos no Estado", prosseguiu Tudose.
O novo Executivo se comprometeu a aumentar o salário mínimo dos atuais 320 euros para 440 euros e a pensão mínima até 220 euros a partir do próximo dia 1 de janeiro, medidas não incluídas em seu programa eleitoral e que deverão ser aprovadas no Parlamento nos próximos meses.
A economia romena cresceu 5,6% no primeiro trimestre do ano, mas segue sendo a segunda mais pobre da União Europeia, à frente apenas da Bulgária.
Os social-democratas conseguiram uma ampla vitória de 45% nas eleições legislativas de dezembro do ano passado, mas o líder do partido, Liviu Dragnea, não pôde assumir como primeiro-ministro por uma condenação por fraude eleitoral.
O PSD nomeou então, por esse motivo, Sorin Grindeanu, que acabou destituído após apenas seis meses no poder em uma moção de censura.
Segundo a imprensa romena, Dragnea, o "homem forte" do partido, teria exigido ao chefe de governo a adoção de medidas para aliviar as penas de políticos corruptos, algo que Grindeanu rejeitou.
Uma tentativa de oferecer um indulto mediante um decreto de urgência suscitou em fevereiro deste ano os maiores protestos populares na Romênia desde a queda do comunismo, em 1989, e obrigou o Executivo a retirar a proposta.
Tudose, que comandou no Executivo anterior da pasta de Economia desde fevereiro, foi um dos ministros criticados em um relatório com o qual o PSD justificou a decisão de deixar de apoiar o governo liderado por Grindeanu.
O novo premiê foi escolhido com 275 votos a favor e 102 contra, graças ao apoio do Partido Social Democrata (PSD) e da liberal ALDE.
"Não há outro objetivo que aplicar o programa de governo e recuperar os atrasos", assegurou durante a sessão de posse Tudose, que já foi titular de Economia no governo formado em janeiro e que na semana passada foi destituído ao perder a confiança da cúpula do PSD.
"A Romênia se encontra em um bom momento econômico, nos falta um aumento dos investimentos e dos investimentos no Estado", prosseguiu Tudose.
O novo Executivo se comprometeu a aumentar o salário mínimo dos atuais 320 euros para 440 euros e a pensão mínima até 220 euros a partir do próximo dia 1 de janeiro, medidas não incluídas em seu programa eleitoral e que deverão ser aprovadas no Parlamento nos próximos meses.
A economia romena cresceu 5,6% no primeiro trimestre do ano, mas segue sendo a segunda mais pobre da União Europeia, à frente apenas da Bulgária.
Os social-democratas conseguiram uma ampla vitória de 45% nas eleições legislativas de dezembro do ano passado, mas o líder do partido, Liviu Dragnea, não pôde assumir como primeiro-ministro por uma condenação por fraude eleitoral.
O PSD nomeou então, por esse motivo, Sorin Grindeanu, que acabou destituído após apenas seis meses no poder em uma moção de censura.
Segundo a imprensa romena, Dragnea, o "homem forte" do partido, teria exigido ao chefe de governo a adoção de medidas para aliviar as penas de políticos corruptos, algo que Grindeanu rejeitou.
Uma tentativa de oferecer um indulto mediante um decreto de urgência suscitou em fevereiro deste ano os maiores protestos populares na Romênia desde a queda do comunismo, em 1989, e obrigou o Executivo a retirar a proposta.
Tudose, que comandou no Executivo anterior da pasta de Economia desde fevereiro, foi um dos ministros criticados em um relatório com o qual o PSD justificou a decisão de deixar de apoiar o governo liderado por Grindeanu.
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