Lavrov adverte contra tentativas de mudar regime na Coreia do Norte
Moscou, 5 jul (EFE). - O ministro de Assuntos Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, advertiu nesta quarta-feira que o programa nuclear norte-coreano não deve ser usado como pretexto para tentar mudar o regime na Coreia do Norte.
"O objetivo marcado pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) consiste na desnuclearização de toda a Península da Coreia e não deve ser usado como pretexto para tentar mudar o regime na Coreia do Norte", disse Lavrov ao término de uma reunião com o secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Abul Gheit.
Ele afirmou que esta é a postura comum da Rússia e da China e adiantou que os dois países apresentarão a sua proposta para diminuir a tensão na região ao Conselho de Segurança que se reúne hoje em Nova York. A iniciativa - pactuada ontem em Moscou pelos presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping - prevê o congelamento simultâneo do programa nuclear e de mísseis da Coreia do Norte, e as manobras militares dos Estados Unidos e da Coreia do Sul.
A proposta pede que o regime em Pyongyang cumpra rigidamente as resoluções do Conselho de Segurança que proíbem os testes de mísseis e armas nucleares, e, ao mesmo tempo, pede aos Estados Unidos que abandone os planos de desdobrar o seu escudo antimísseis no sudeste da Ásia.
O regime de Kim Jong-un anunciou esta terça-feira o lançamento do seu primeiro míssil balístico intercontinental, o Hwasong-14, que alcançou uma altura máxima de 2.802 quilômetros e percorreu 933 quilômetros. No entanto, o Ministério de Defesa da Rússia minimizou o tamanho do problema, ao assegurar que o míssil norte-coreano não era balístico, mas de médio alcance. Segundo o governo russo, os parâmetros de voo do projétil indicam que o míssil era de médio alcance: atingiu uma altura de 535 quilômetros, percorreu cerca de 510 quilômetros e caiu na parte central de mar do Japão
Este assunto será tratado por Putin e pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na próxima sexta em Hamburgo, na Alemanha, durante a Cúpula do G20.
Trump, cuja Administração insinuou a possibilidade de ataques preventivos contra a Coreia do Norte, expressou confiança em que a China tome as rédeas do assunto e acabe "com esse absurdo de uma vez por todas".
O teste, o 11º desde o começo do ano, foi feito pouco depois de Trump receber em Washington o novo presidente sul-coreano, Moon Jae-in.
"O objetivo marcado pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) consiste na desnuclearização de toda a Península da Coreia e não deve ser usado como pretexto para tentar mudar o regime na Coreia do Norte", disse Lavrov ao término de uma reunião com o secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Abul Gheit.
Ele afirmou que esta é a postura comum da Rússia e da China e adiantou que os dois países apresentarão a sua proposta para diminuir a tensão na região ao Conselho de Segurança que se reúne hoje em Nova York. A iniciativa - pactuada ontem em Moscou pelos presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping - prevê o congelamento simultâneo do programa nuclear e de mísseis da Coreia do Norte, e as manobras militares dos Estados Unidos e da Coreia do Sul.
A proposta pede que o regime em Pyongyang cumpra rigidamente as resoluções do Conselho de Segurança que proíbem os testes de mísseis e armas nucleares, e, ao mesmo tempo, pede aos Estados Unidos que abandone os planos de desdobrar o seu escudo antimísseis no sudeste da Ásia.
O regime de Kim Jong-un anunciou esta terça-feira o lançamento do seu primeiro míssil balístico intercontinental, o Hwasong-14, que alcançou uma altura máxima de 2.802 quilômetros e percorreu 933 quilômetros. No entanto, o Ministério de Defesa da Rússia minimizou o tamanho do problema, ao assegurar que o míssil norte-coreano não era balístico, mas de médio alcance. Segundo o governo russo, os parâmetros de voo do projétil indicam que o míssil era de médio alcance: atingiu uma altura de 535 quilômetros, percorreu cerca de 510 quilômetros e caiu na parte central de mar do Japão
Este assunto será tratado por Putin e pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na próxima sexta em Hamburgo, na Alemanha, durante a Cúpula do G20.
Trump, cuja Administração insinuou a possibilidade de ataques preventivos contra a Coreia do Norte, expressou confiança em que a China tome as rédeas do assunto e acabe "com esse absurdo de uma vez por todas".
O teste, o 11º desde o começo do ano, foi feito pouco depois de Trump receber em Washington o novo presidente sul-coreano, Moon Jae-in.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.