Reunião em Astana termina sem acordo sobre zonas de distensão na Síria
Astana, 5 jul (EFE). - A quinta rodada de negociações em Astana (Cazaquistão) sobre o conflito da Síria terminou nesta quinta-feira sem acordo quanto à delimitação e os detalhes das chamadas "zonas de diminuição de tensão", que era o objetivo da reunião.
"Não conseguimos acertar as zonas de diminuição da tensão. Consequentemente, não conseguimos aprovar o pacote de documentos que garantiria os funcionamento dessas zonas", disse o chefe da delegação russa no processo de Astana, Alexander Lavrentiev.
Por sua vez, o chefe da delegação do governo sírio, Bashar al-Jaafari, acusou à Turquia de atrapalhar "a aprovação de qualquer documento sobre a implementação das zonas de diminuição das tensões".
"A delegação turca sabotou o principal tema da ordem do dia. Pela quinta vez, fez todos os esforços para dificultar o alcance de resultados positivos", afirmou o diplomata sírio ao final das negociações.
O acordo dos três países fiadores do cessar-fogo na Síria - Rússia, Turquia e Irã - prevê a criação de quatro zonas de segurança que ficarão: na província de Idlib; ao norte da cidade de Homs; em Gouta Oriental (província de Damasco); e no sul do país. Apesar do acordo ter sido fechado em maio em Astana, ainda falta concluir a delimitação geográfica e os mecanismos para garantir o funcionamento, que inclui o desdobramento de forças para vigiar o cumprimento do cessar-fogo.
A oposição armada e a Turquia são terminantemente contrárias ao Irã enviar soldados para essas zonas, enquanto a Rússia tenta convencer os países da Comunidade dos Estados Independentes (CEI) que se envolvam em uma missão de paz na Síria.
"Pedimos a todos os países da CEI que estudem a possibilidade de enviar um contingente limitado para participar da supervisão da situação", apontou Lavrentiev.
Os países fiadores acertaram fazer a próxima rodada na última semana de agosto, de acordo com o ministro de Relações Exteriores do Cazaquistão, Kairat Abdrakhmanov.
"Não conseguimos acertar as zonas de diminuição da tensão. Consequentemente, não conseguimos aprovar o pacote de documentos que garantiria os funcionamento dessas zonas", disse o chefe da delegação russa no processo de Astana, Alexander Lavrentiev.
Por sua vez, o chefe da delegação do governo sírio, Bashar al-Jaafari, acusou à Turquia de atrapalhar "a aprovação de qualquer documento sobre a implementação das zonas de diminuição das tensões".
"A delegação turca sabotou o principal tema da ordem do dia. Pela quinta vez, fez todos os esforços para dificultar o alcance de resultados positivos", afirmou o diplomata sírio ao final das negociações.
O acordo dos três países fiadores do cessar-fogo na Síria - Rússia, Turquia e Irã - prevê a criação de quatro zonas de segurança que ficarão: na província de Idlib; ao norte da cidade de Homs; em Gouta Oriental (província de Damasco); e no sul do país. Apesar do acordo ter sido fechado em maio em Astana, ainda falta concluir a delimitação geográfica e os mecanismos para garantir o funcionamento, que inclui o desdobramento de forças para vigiar o cumprimento do cessar-fogo.
A oposição armada e a Turquia são terminantemente contrárias ao Irã enviar soldados para essas zonas, enquanto a Rússia tenta convencer os países da Comunidade dos Estados Independentes (CEI) que se envolvam em uma missão de paz na Síria.
"Pedimos a todos os países da CEI que estudem a possibilidade de enviar um contingente limitado para participar da supervisão da situação", apontou Lavrentiev.
Os países fiadores acertaram fazer a próxima rodada na última semana de agosto, de acordo com o ministro de Relações Exteriores do Cazaquistão, Kairat Abdrakhmanov.
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