EUA, Japão e Coreia do Sul querem maior atuação da China sobre Pyongyang
Hamburgo, 6 jul (EFE).- Os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Coreia do Sul, Moon Jae-in, e o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, chegaram nesta quinta-feira a um consenso sobre o papel "extraordinariamente importante" da China para resolver a crise com a Coreia do Norte e pediram que o país exerça "um papel ainda maior".
O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores japonês, Norio Maruyama, resumiu com esta mensagem diplomática o jantar de trabalho que os três líderes compartilharam em Hamburgo, onde na sexta-feira começa a cúpula do G20 com a participação do presidente chinês, Xi Jinping.
De acordo com Maruyama, na primeira reunião trilateral, Trump, Abe e Moon concordaram em cooperar perante os desafios da Coreia do Norte, que anunciou nesta semana o lançamento de seu primeiro míssil intercontinental.
Perguntado sobre a "frustração" de Trump perante a atitude da China, o porta-voz apontou que não podia interpretar os sentimentos do presidente americano, mas sim apontar que o debate nesse ponto foi "vivo".
Na reunião, o premier japonês ressaltou a necessidade de que a crise da Coreia do Norte se torne uma prioridade internacional e defendeu "pressionar" o regime de Pyonyang com a adoção de novas medidas "duras" por parte do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Para o Japão, seria "incompreensível" se a questão não fosse abordada durante a cúpula do G20, que reunirá as principais economias do mundo e que, segundo o porta-voz, deve enviar uma "mensagem clara" à Coreia do Norte.
O porta-voz das Relações Exteriores rejeitou fazer comentários sobre uma hipotética intervenção militar e respaldou as sanções impostas pelos Estados Unidos a empresas chinesas pelas suas relações com a Coreia do Norte.
Pela manhã, em Varsóvia, Trump advertiu que haverá "consequências" pela muito "má" e "perigosa" conduta da Coreia do Norte.
Em coletiva de imprensa conjunta em Varsóvia com o presidente polonês, Andrzej Duda, Trump disse que não quer que a Coreia do Norte se transforme em uma nova Síria e pediu às nações aliadas que se unam não só para combater o terrorismo jihadista, mas também a ameaça da Coreia do Norte.
Sem entrar em detalhes, explicou que seu governo estuda várias respostas "severas" à atitude de Pyongyang e garantiu que os EUA vão "fazer algo" frente a um comportamento que tachou de "vergonhoso". EFE
nl-gc/vnm
O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores japonês, Norio Maruyama, resumiu com esta mensagem diplomática o jantar de trabalho que os três líderes compartilharam em Hamburgo, onde na sexta-feira começa a cúpula do G20 com a participação do presidente chinês, Xi Jinping.
De acordo com Maruyama, na primeira reunião trilateral, Trump, Abe e Moon concordaram em cooperar perante os desafios da Coreia do Norte, que anunciou nesta semana o lançamento de seu primeiro míssil intercontinental.
Perguntado sobre a "frustração" de Trump perante a atitude da China, o porta-voz apontou que não podia interpretar os sentimentos do presidente americano, mas sim apontar que o debate nesse ponto foi "vivo".
Na reunião, o premier japonês ressaltou a necessidade de que a crise da Coreia do Norte se torne uma prioridade internacional e defendeu "pressionar" o regime de Pyonyang com a adoção de novas medidas "duras" por parte do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Para o Japão, seria "incompreensível" se a questão não fosse abordada durante a cúpula do G20, que reunirá as principais economias do mundo e que, segundo o porta-voz, deve enviar uma "mensagem clara" à Coreia do Norte.
O porta-voz das Relações Exteriores rejeitou fazer comentários sobre uma hipotética intervenção militar e respaldou as sanções impostas pelos Estados Unidos a empresas chinesas pelas suas relações com a Coreia do Norte.
Pela manhã, em Varsóvia, Trump advertiu que haverá "consequências" pela muito "má" e "perigosa" conduta da Coreia do Norte.
Em coletiva de imprensa conjunta em Varsóvia com o presidente polonês, Andrzej Duda, Trump disse que não quer que a Coreia do Norte se transforme em uma nova Síria e pediu às nações aliadas que se unam não só para combater o terrorismo jihadista, mas também a ameaça da Coreia do Norte.
Sem entrar em detalhes, explicou que seu governo estuda várias respostas "severas" à atitude de Pyongyang e garantiu que os EUA vão "fazer algo" frente a um comportamento que tachou de "vergonhoso". EFE
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