AI diz que repressão continua na Venezuela, apesar da transferência de López
Madri, 8 jul (EFE).- A Anistia Internacional (AI) advertiu neste sábado que a "repressão" na Venezuela "se aprofunda", apesar da transferência do opositor Leopoldo López para a prisão domiciliar.
Em um comunicado, a organização defendeu que a saída de López do presídio militar de Ramo Verde "deve ser um primeiro passo para reverter a política do governo venezuelano de reprimir todas aquelas pessoas que não concordam com eles".
López, preso desde 2014 e condenado a quase 14 anos em setembro de 2015 como responsável pelos distúrbios após uma manifestação contra o governo na qual morreram três pessoas, foi transferido nesta madrugada por "problemas de saúde", segundo o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela.
Mas a diretora para as Américas da AI, Erika Guevara, ressaltou que apesar desta boa "notícia", o político opositor - um prisioneiro de consciência, na visão da AI - "continua privado de sua liberdade".
"Opor-se ao governo não é um crime. Todos as acusações contra Leopoldo devem ser retiradas e ele deve ser posto em liberdade imediata e incondicionalmente", acrescentou Erika.
A diretora da AI pediu ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que "deixe de punir as pessoas por pensarem diferente" e concentre suas energias para encontrar "soluções factíveis para resolver a profunda crise na qual o país se encontra afundado".
Em um comunicado, a organização defendeu que a saída de López do presídio militar de Ramo Verde "deve ser um primeiro passo para reverter a política do governo venezuelano de reprimir todas aquelas pessoas que não concordam com eles".
López, preso desde 2014 e condenado a quase 14 anos em setembro de 2015 como responsável pelos distúrbios após uma manifestação contra o governo na qual morreram três pessoas, foi transferido nesta madrugada por "problemas de saúde", segundo o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela.
Mas a diretora para as Américas da AI, Erika Guevara, ressaltou que apesar desta boa "notícia", o político opositor - um prisioneiro de consciência, na visão da AI - "continua privado de sua liberdade".
"Opor-se ao governo não é um crime. Todos as acusações contra Leopoldo devem ser retiradas e ele deve ser posto em liberdade imediata e incondicionalmente", acrescentou Erika.
A diretora da AI pediu ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que "deixe de punir as pessoas por pensarem diferente" e concentre suas energias para encontrar "soluções factíveis para resolver a profunda crise na qual o país se encontra afundado".
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