Peña Nieto quer superar debate sobre muro para estreitar relações com os EUA
Hamburgo, 8 jul (EFE).- O presidente do México, Enrique Peña Nieto, pediu neste sábado que as atenções não se voltem para a questão sobre "quem paga o muro" na fronteira com os Estados Unidos para poder avançar em uma relação de "respeito mútuo e de confiança" com o país vizinho, o objetivo principal da reunião que teve ontem com o presidente americano, Donald Trump.
Em declarações após o término da cúpula do G20 em Hamburgo divulgadas em um comunicado de seu governo, Peña Nieto qualificou de "muito positivo" esse encontro, após ter cancelado uma visita à Casa Branca no início deste ano pela polêmica do muro.
Ontem, explicou, ele e Trump conversaram para "deixar de lado as marcantes diferenças que temos, particularmente no que tem a ver com quem paga o muro, que não deve ocupar hoje a nossa atenção, mas sim devemos nos concentrar nos temas que verdadeiramente significam gerar condições de conforto para as nossas sociedades".
"A nossa relação bilateral não pode ser marcada por murmúrios, como os que, eventualmente, ontem aconteceram", apontou Peña Nieto em referência à pergunta de uma jornalista a Trump para saber se o republicano continua pensando que o México deve pagar pelo muro, à qual o americano respondeu que "totalmente".
Em sua reunião, explicou Peña Nieto, ambos apostaram em um "bom" acordo de livre comércio para América do Norte que beneficie México, EUA e Canadá e gere emprego, riqueza e conforto.
Ele e Trump concordaram, além disso, em revisar um programa com os EUA que permita aos trabalhadores agrícolas desempenhar trabalhos no país vizinho de maneira temporária, como o que já funciona com o Canadá.
Peña Nieto explicou, alinhado com a tese da Alemanha, presidente de turno do G20, que nas sessões da cúpula defendeu o livre comércio e um "sistema multilateral de comércio sólido, transparente e baseado em regras".
Além disso, reiterou o compromisso mexicano com o Acordo de Paris, ao considerá-lo "a única via para resistir à mudança climática".
Em matéria de migração internacional, Peña Nieto indicou que migrar deve ser "uma oportunidade e não um problema", "uma escolha e não uma necessidade".
Em declarações após o término da cúpula do G20 em Hamburgo divulgadas em um comunicado de seu governo, Peña Nieto qualificou de "muito positivo" esse encontro, após ter cancelado uma visita à Casa Branca no início deste ano pela polêmica do muro.
Ontem, explicou, ele e Trump conversaram para "deixar de lado as marcantes diferenças que temos, particularmente no que tem a ver com quem paga o muro, que não deve ocupar hoje a nossa atenção, mas sim devemos nos concentrar nos temas que verdadeiramente significam gerar condições de conforto para as nossas sociedades".
"A nossa relação bilateral não pode ser marcada por murmúrios, como os que, eventualmente, ontem aconteceram", apontou Peña Nieto em referência à pergunta de uma jornalista a Trump para saber se o republicano continua pensando que o México deve pagar pelo muro, à qual o americano respondeu que "totalmente".
Em sua reunião, explicou Peña Nieto, ambos apostaram em um "bom" acordo de livre comércio para América do Norte que beneficie México, EUA e Canadá e gere emprego, riqueza e conforto.
Ele e Trump concordaram, além disso, em revisar um programa com os EUA que permita aos trabalhadores agrícolas desempenhar trabalhos no país vizinho de maneira temporária, como o que já funciona com o Canadá.
Peña Nieto explicou, alinhado com a tese da Alemanha, presidente de turno do G20, que nas sessões da cúpula defendeu o livre comércio e um "sistema multilateral de comércio sólido, transparente e baseado em regras".
Além disso, reiterou o compromisso mexicano com o Acordo de Paris, ao considerá-lo "a única via para resistir à mudança climática".
Em matéria de migração internacional, Peña Nieto indicou que migrar deve ser "uma oportunidade e não um problema", "uma escolha e não uma necessidade".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.