"Trump talvez não esteja pronto" para cooperar em cibersegurança, diz Rússia
Moscou, 10 jul (EFE).- A representante do governo da Rússia para as relações com os líderes do G20, Svetlana Lukash, disse nesta segunda-feira que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, talvez não esteja preparado para cooperar com a Rússia em matéria de segurança cibernética.
"Talvez, neste momento, o presidente Trump não esteja preparado para esta iniciativa concreta, mas isso não significa que não haverá cooperação entre os dois países nesta matéria", disse Lukash a meios de comunicação russos.
Após a reunião de sexta-feira entre Trump e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, o ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, anunciou que os dois governantes entraram em acordo para criar "um grupo de trabalho" para cooperar na luta antiterrorista e na prevenção de "qualquer tipo de pirataria cibernética".
Ontem, o próprio Trump afirmou no Twitter que, em sua reunião com Putin, ambos falaram de estudar a criação de uma "unidade impenetrável de segurança cibernética" conjunta.
No entanto, após ouvir as críticas de republicanos e democratas contra essa possibilidade, Trump detalhou novamente através do Twitter que o fato de Putin e ele terem falado "de uma unidade de cibersegurança, não significa" que ele acredita na possiblidade de implementação da mesma. "Não pode acontecer", comentou o presidente americano.
Hoje, através de Lukash, Moscou esclareceu que a proposta de criar um grupo de trabalho para trabalhar em cibersegurança partiu do líder russo e, apesar das declarações do chefe de Estado americano, assegurou que "os EUA estão dispostos a estudar a cooperação nesse âmbito".
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, também garantiu que Putin e Trump não chegaram a fechar um acordo sobre a criação de um grupo de trabalho ao indicar que "ninguém prometeu nada, só se constatou a disposição para trabalhar nesta direção ".
Peskov detalhou que ambos os líderes "falaram efetivamente desse assunto", mas "não se sabe se a unidade (conjunta) será criada" porque só "o tempo poderá dizer".
O porta-voz russo acrescentou que Putin insistiu na primeira reunião com Trump, realizada em paralelo à cúpula do G20, que as informações sobre a suposta interferência da Rússia nas eleições americanas "são pura ficção e não correspondem com a realidade".
"Talvez, neste momento, o presidente Trump não esteja preparado para esta iniciativa concreta, mas isso não significa que não haverá cooperação entre os dois países nesta matéria", disse Lukash a meios de comunicação russos.
Após a reunião de sexta-feira entre Trump e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, o ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, anunciou que os dois governantes entraram em acordo para criar "um grupo de trabalho" para cooperar na luta antiterrorista e na prevenção de "qualquer tipo de pirataria cibernética".
Ontem, o próprio Trump afirmou no Twitter que, em sua reunião com Putin, ambos falaram de estudar a criação de uma "unidade impenetrável de segurança cibernética" conjunta.
No entanto, após ouvir as críticas de republicanos e democratas contra essa possibilidade, Trump detalhou novamente através do Twitter que o fato de Putin e ele terem falado "de uma unidade de cibersegurança, não significa" que ele acredita na possiblidade de implementação da mesma. "Não pode acontecer", comentou o presidente americano.
Hoje, através de Lukash, Moscou esclareceu que a proposta de criar um grupo de trabalho para trabalhar em cibersegurança partiu do líder russo e, apesar das declarações do chefe de Estado americano, assegurou que "os EUA estão dispostos a estudar a cooperação nesse âmbito".
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, também garantiu que Putin e Trump não chegaram a fechar um acordo sobre a criação de um grupo de trabalho ao indicar que "ninguém prometeu nada, só se constatou a disposição para trabalhar nesta direção ".
Peskov detalhou que ambos os líderes "falaram efetivamente desse assunto", mas "não se sabe se a unidade (conjunta) será criada" porque só "o tempo poderá dizer".
O porta-voz russo acrescentou que Putin insistiu na primeira reunião com Trump, realizada em paralelo à cúpula do G20, que as informações sobre a suposta interferência da Rússia nas eleições americanas "são pura ficção e não correspondem com a realidade".
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