Fome mata 46 pessoas no Sudão do Sul em dois meses
Yuba, 12 jul (EFE).- Pelo menos 46 pessoas morreram de fome entre maio e junho no condado de Movlo, no Sudão do Sul, informou nesta quarta-feira o coordenador da Comissão governamental de Assuntos Humanitários da região, Wilson Moga.
"Não há comida suficiente para manter a vida das pessoas por causa da insegurança, que impede os comerciantes de se movimentar na região, por isso as pessoas só comem frutas silvestres", disse o funcionário.
Moga fez um pedido às autoridades e organizações humanitárias para que "intervenham rapidamente" e melhorem a situação na região.
A ONU suspendeu no dia 21 de junho a classificação de fome no país, que tinha sido declarada em fevereiro, devido aos esforços humanitários de diferentes agências internacionais.
Movlo recebeu milhares de deslocados que fugiram para esta região vindos de zonas vizinhas por causa da guerra entre a oposição armada e as forças governamentais leais ao presidente Salvo Kiir.
Em julho, a província de Terkeka, situada ao norte da capital, Juba, anunciou a morte de pelo menos 33 pessoas na região devido à fome entre maio e junho.
Em junho, o presidente do Comitê de Estatísticas do Governo informou que seis milhões de pessoas, cerca da metade da população do Sudão do Sul, sofrem de fome por causa do conflito armado e a crise econômica.
Os anos de conflito danificaram gravemente a produção de cultivos, enquanto a hiperinflação (de até 800% anual) deteriorou o poder aquisitivo dos pobres.
"Não há comida suficiente para manter a vida das pessoas por causa da insegurança, que impede os comerciantes de se movimentar na região, por isso as pessoas só comem frutas silvestres", disse o funcionário.
Moga fez um pedido às autoridades e organizações humanitárias para que "intervenham rapidamente" e melhorem a situação na região.
A ONU suspendeu no dia 21 de junho a classificação de fome no país, que tinha sido declarada em fevereiro, devido aos esforços humanitários de diferentes agências internacionais.
Movlo recebeu milhares de deslocados que fugiram para esta região vindos de zonas vizinhas por causa da guerra entre a oposição armada e as forças governamentais leais ao presidente Salvo Kiir.
Em julho, a província de Terkeka, situada ao norte da capital, Juba, anunciou a morte de pelo menos 33 pessoas na região devido à fome entre maio e junho.
Em junho, o presidente do Comitê de Estatísticas do Governo informou que seis milhões de pessoas, cerca da metade da população do Sudão do Sul, sofrem de fome por causa do conflito armado e a crise econômica.
Os anos de conflito danificaram gravemente a produção de cultivos, enquanto a hiperinflação (de até 800% anual) deteriorou o poder aquisitivo dos pobres.
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