Funeral de jovem filipino vira protesto contra política antidroga de Duterte
Bangcoc, 26 ago (EFE).- Várias centenas de pessoas clamaram por justiça neste sábado e denunciaram a impunidade policial nas Filipinas durante o funeral de um jovem morto por agentes durante uma operação da política antidrogas promovida pelo presidente do país, Rodrigo Duterte.
Kyan Delos Santos, de 17 anos, morreu na semana passada em Caloocan, um dos municípios da região metropolitana de Manila, por quatro agentes, que foram suspensos. A Promotoria deve apresentar contra eles acusações de assassinato.
Inicialmente, a polícia disse que a morte ocorreu quando Santos fugiu ao ver a aproximação dos agentes. Durante a perseguição, ele teria disparado contra os policiais, que responderam e o mataram.
No entanto, a autópsia revelou que o jovem morreu com um disparo à queima-roupa quando estava com o rosto contra o chão. Câmaras de segurança mostraram instantes antes que os policiais arrastavam Santos pela rua.
A família, além disso, afirma que ele era um estudante que não usava drogas e que não possuía armas.
Parentes e amigos da vítima levaram o caixão em procissão até o cemitério da Lombada, em Manila, com cartazes e gritando palavras de ordem pedindo justiça e o fim das execuções extrajudiciais na polêmica campanha de Duterte contra as drogas.
A morte de Santos ocorreu durante uma operação policial em vários pontos da área metropolitana da capital. Em apenas quatro dias, mais de 70 pessoas morreram.
A campanha antidrogas de Duterte começou no mesmo dia de sua posse, em 30 de junho de 2016, e já deixou mais de 7 mil mortos.
Kyan Delos Santos, de 17 anos, morreu na semana passada em Caloocan, um dos municípios da região metropolitana de Manila, por quatro agentes, que foram suspensos. A Promotoria deve apresentar contra eles acusações de assassinato.
Inicialmente, a polícia disse que a morte ocorreu quando Santos fugiu ao ver a aproximação dos agentes. Durante a perseguição, ele teria disparado contra os policiais, que responderam e o mataram.
No entanto, a autópsia revelou que o jovem morreu com um disparo à queima-roupa quando estava com o rosto contra o chão. Câmaras de segurança mostraram instantes antes que os policiais arrastavam Santos pela rua.
A família, além disso, afirma que ele era um estudante que não usava drogas e que não possuía armas.
Parentes e amigos da vítima levaram o caixão em procissão até o cemitério da Lombada, em Manila, com cartazes e gritando palavras de ordem pedindo justiça e o fim das execuções extrajudiciais na polêmica campanha de Duterte contra as drogas.
A morte de Santos ocorreu durante uma operação policial em vários pontos da área metropolitana da capital. Em apenas quatro dias, mais de 70 pessoas morreram.
A campanha antidrogas de Duterte começou no mesmo dia de sua posse, em 30 de junho de 2016, e já deixou mais de 7 mil mortos.
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