Paquistão adia visita oficial de representante dos EUA após críticas de Trump
Islamabad, 27 ago (EFE).- O governo paquistanês adiou a visita oficial da representante especial dos Estados Unidos para o Afeganistão e o Paquistão, Alice G. Wells, prevista para esta segunda-feira, após adiar já uma viagem do seu ministro das Relações Exteriores a Washington devido às críticas do presidente americano, Donald Trump.
"A pedido do governo do Paquistão, a viagem da secretária adjunta Wells foi adiada até uma data mais conveniente para ambas as partes", informou neste domingo à Agência Efe o porta-voz da embaixada americana, Richard Snelsire.
Uma fonte diplomática dos EUA que pediu anonimato afirmou que "houve problemas" para organizar reuniões entre Wells e as autoridades paquistanesas, e que a visita pode ser adiada em até um mês.
A representante americana, que também ocupa o cargo de secretária adjunta de Estado para o Sul e Centro da Ásia, deveria chegar amanhã a Islamabad, após Trump advertir o Paquistão na semana passada para que deixasse de hospedar "organizações terroristas" em seu território.
Depois das críticas do presidente americano, o ministro das Relações Exteriores paquistanês, Khawaja Asif, adiou na quinta-feira a visita que faria nesta semana aos EUA para viajar à "amistosa" China, à Rússia e à Turquia.
As datas da excursão de Asif a Pequim, Moscou e Ancara não foram divulgadas.
Na última segunda-feira, Trump criticou o Paquistão por supostamente dar cobertura a grupos terroristas que atacam as forças americanas e locais no Afeganistão e advertiu que haverá consequências se a situação não mudar.
Por sua vez, o secretário de Estado americano, Rex Tillerson, afirmou que seu país pode pressionar o governo paquistanês com um corte da ajuda militar caso não aplique "um enfoque diferente" em relação aos talibãs.
Islamabad rejeitou as acusações dos EUA e pediu a Washington "esforços militares efetivos e imediatos" para eliminar os supostos refúgios de terroristas em solo afegão "que incentivam o terrorismo no Paquistão".
Cabul e Washington acusam Islamabad há anos de dar refúgio a grupos insurgentes em território paquistanês, como a facção talibã rede Haqqani, que atentam contra tropas afegãs e americanas.
O Paquistão negou reiteradamente que dá cobertura a grupos terroristas e que faça divisão entre "talibãs bons", aqueles que não representam uma ameaça para o país, e "talibãs maus", que atentam contra o Estado paquistanês.
"A pedido do governo do Paquistão, a viagem da secretária adjunta Wells foi adiada até uma data mais conveniente para ambas as partes", informou neste domingo à Agência Efe o porta-voz da embaixada americana, Richard Snelsire.
Uma fonte diplomática dos EUA que pediu anonimato afirmou que "houve problemas" para organizar reuniões entre Wells e as autoridades paquistanesas, e que a visita pode ser adiada em até um mês.
A representante americana, que também ocupa o cargo de secretária adjunta de Estado para o Sul e Centro da Ásia, deveria chegar amanhã a Islamabad, após Trump advertir o Paquistão na semana passada para que deixasse de hospedar "organizações terroristas" em seu território.
Depois das críticas do presidente americano, o ministro das Relações Exteriores paquistanês, Khawaja Asif, adiou na quinta-feira a visita que faria nesta semana aos EUA para viajar à "amistosa" China, à Rússia e à Turquia.
As datas da excursão de Asif a Pequim, Moscou e Ancara não foram divulgadas.
Na última segunda-feira, Trump criticou o Paquistão por supostamente dar cobertura a grupos terroristas que atacam as forças americanas e locais no Afeganistão e advertiu que haverá consequências se a situação não mudar.
Por sua vez, o secretário de Estado americano, Rex Tillerson, afirmou que seu país pode pressionar o governo paquistanês com um corte da ajuda militar caso não aplique "um enfoque diferente" em relação aos talibãs.
Islamabad rejeitou as acusações dos EUA e pediu a Washington "esforços militares efetivos e imediatos" para eliminar os supostos refúgios de terroristas em solo afegão "que incentivam o terrorismo no Paquistão".
Cabul e Washington acusam Islamabad há anos de dar refúgio a grupos insurgentes em território paquistanês, como a facção talibã rede Haqqani, que atentam contra tropas afegãs e americanas.
O Paquistão negou reiteradamente que dá cobertura a grupos terroristas e que faça divisão entre "talibãs bons", aqueles que não representam uma ameaça para o país, e "talibãs maus", que atentam contra o Estado paquistanês.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.