Moscou diz que relações com EUA estão entrando em um "buraco sem fim"
Moscou, 28 ago (EFE).- As relações entre Moscou e Washington estão entrando "em um buraco sem fim" e ambas as partes devem estar conscientes disso, declarou nesta segunda-feira a porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Rússia, Maria Zajarova.
"É preciso fazer que prevaleça o sentido comum, porque temos que entender que entramos em um buraco sem saída", disse Zajarova ao canal de televisão "Dozhd".
Ao mesmo tempo, Zajarova apontou que "não cabe esperar uma rebaixamento de tom na retórica americana com relação à Rússia" durante o futuro próximo.
Quanto à resposta às sanções aprovadas recentemente contra Moscou pelo Congresso dos EUA, Zajarova apontou que a reação russa "está sendo estudada".
"Não posso dizer datas concretas ou formas concretas, mas tudo isto está sendo avaliado (...). Nos vemos obrigados a responder", afirmou.
Zajarova explicou que se refere a uma resposta de Moscou às sanções aprovadas pelo Congresso e não à limitação das atividades da embaixada dos EUA, com a proibição para a emissão de vistos de não imigração em várias cidades russas e o prolongamento dos prazos para a tramitação de vistos em Moscou.
A lei, adotada no final de julho pelos EUA, fortalece as sanções contra a Rússia pela suposta interferência nas eleições de 2016 nos Estados Unidos, as suas ações na Ucrânia e na Síria e as suas violações dos direitos humanos, e limita a capacidade do presidente americano, Donald Trump, de suspendê-las sem a autorização do Congresso.
Em represália, o Ministério de Exteriores russo ordenou ao Governo americano que a partir de 1 de setembro reduza em 755 pessoas o número de gente que trabalha em sua embaixada em Moscou e nos consulados de São Petersburgo e outras cidades, até o mesmo número do pessoal diplomático que a Rússia tem nos EUA.
"É preciso fazer que prevaleça o sentido comum, porque temos que entender que entramos em um buraco sem saída", disse Zajarova ao canal de televisão "Dozhd".
Ao mesmo tempo, Zajarova apontou que "não cabe esperar uma rebaixamento de tom na retórica americana com relação à Rússia" durante o futuro próximo.
Quanto à resposta às sanções aprovadas recentemente contra Moscou pelo Congresso dos EUA, Zajarova apontou que a reação russa "está sendo estudada".
"Não posso dizer datas concretas ou formas concretas, mas tudo isto está sendo avaliado (...). Nos vemos obrigados a responder", afirmou.
Zajarova explicou que se refere a uma resposta de Moscou às sanções aprovadas pelo Congresso e não à limitação das atividades da embaixada dos EUA, com a proibição para a emissão de vistos de não imigração em várias cidades russas e o prolongamento dos prazos para a tramitação de vistos em Moscou.
A lei, adotada no final de julho pelos EUA, fortalece as sanções contra a Rússia pela suposta interferência nas eleições de 2016 nos Estados Unidos, as suas ações na Ucrânia e na Síria e as suas violações dos direitos humanos, e limita a capacidade do presidente americano, Donald Trump, de suspendê-las sem a autorização do Congresso.
Em represália, o Ministério de Exteriores russo ordenou ao Governo americano que a partir de 1 de setembro reduza em 755 pessoas o número de gente que trabalha em sua embaixada em Moscou e nos consulados de São Petersburgo e outras cidades, até o mesmo número do pessoal diplomático que a Rússia tem nos EUA.
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