Trump classifica ex-xerife que recebeu indulto como "patriota"
Washington, 28 ago (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, classificou nesta segunda-feira o polêmico ex-xerife Joe Arpaio, que recebeu indulto na última sexta-feira, como um "patriota" que foi tratado de maneira "extremamente injusta".
"Joe é um patriota. Foi tratado de maneira extremamente injusta", afirmou Trump em uma entrevista coletiva conjunta com o presidente da Finlândia, Sauli Niinistro, após encontro na Casa Branca.
Condenado até o meio do ano após ter sido considerado culpado de desacato aos tribunais por um caso de discriminação racial e citado frequentemente como referência por Trump, Arpaio se tornou famoso nos EUA por representar políticas firmes com imigrantes sem documentos e pelas severas condições na prisão sob sua jurisdição.
"Ele fez um grande trabalho para as pessoas do Arizona. Muito contundente em temas fronteiriços e em relação à imigração ilegal", afirmou o presidente.
Além disso, Trump lembrou que seu antecessor, o ex-presidente Barack Obama, fez o mesmo com o Chelsea Manning, responsável por um vazamento de documentos de inteligência, para defender sua prerrogativa para perdoar o ex-xerife do Arizona.
No comunicado oficial da Casa Branca que explicou a decisão, Trump ressaltou que Arpaio tem 85 anos e, após de mais de 50 anos de "admirável serviço ao país", merece um perdão presidencial.
O caso criminal contra Arpaio ocorreu há quase dez anos, quando o Departamento de Justiça iniciou uma investigação contra o ex-xerife por violar os direitos civis dos latinos por causa das várias denúncias sobre o que ocorria no Arizona.
De acordo com a investigação, os agentes comandados por Arpaio paravam motoristas apenas por causa de sua raça, prendiam pessoas pela mera suspeita de que fossem imigrantes sem documentos e os entregavam às autoridades migratórias.
"Joe é um patriota. Foi tratado de maneira extremamente injusta", afirmou Trump em uma entrevista coletiva conjunta com o presidente da Finlândia, Sauli Niinistro, após encontro na Casa Branca.
Condenado até o meio do ano após ter sido considerado culpado de desacato aos tribunais por um caso de discriminação racial e citado frequentemente como referência por Trump, Arpaio se tornou famoso nos EUA por representar políticas firmes com imigrantes sem documentos e pelas severas condições na prisão sob sua jurisdição.
"Ele fez um grande trabalho para as pessoas do Arizona. Muito contundente em temas fronteiriços e em relação à imigração ilegal", afirmou o presidente.
Além disso, Trump lembrou que seu antecessor, o ex-presidente Barack Obama, fez o mesmo com o Chelsea Manning, responsável por um vazamento de documentos de inteligência, para defender sua prerrogativa para perdoar o ex-xerife do Arizona.
No comunicado oficial da Casa Branca que explicou a decisão, Trump ressaltou que Arpaio tem 85 anos e, após de mais de 50 anos de "admirável serviço ao país", merece um perdão presidencial.
O caso criminal contra Arpaio ocorreu há quase dez anos, quando o Departamento de Justiça iniciou uma investigação contra o ex-xerife por violar os direitos civis dos latinos por causa das várias denúncias sobre o que ocorria no Arizona.
De acordo com a investigação, os agentes comandados por Arpaio paravam motoristas apenas por causa de sua raça, prendiam pessoas pela mera suspeita de que fossem imigrantes sem documentos e os entregavam às autoridades migratórias.
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