Irã cumpriu acordo nuclear com grandes potências, diz ONU
Viena, 31 ago (EFE).- O Irã cumpriu nos últimos três meses com as exigências do acordo nuclear pactuado com seis grandes potências em julho de 2015 e em vigor desde janeiro de 2016, segundo um documento confidencial do Organismo Internacional da Energia Atômica (OIEA) ao qual a Agência Efe teve acesso nesta quinta-feira em Viena.
O Irã mantém seus inventários de urânio enriquecido dentro dos limites de pureza e quantidade estipulados, uma medida cujo objetivo é fazer com que Teerã não possa desenvolver armamento nuclear em um curto prazo.
A OIEA afirma que seus inspetores visitaram todas as instalações e fizeram medições de vigilância nos centros nucleares iranianos previstos no acordo, que entre outros limita as atividades atômicas do país por um prazo de entre dez e 25 anos.
Em troca, as potências assinantes - Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha - suspenderam suas sanções comerciais, diplomáticas e nucleares contra o Irã.
O pacto, impulsionado pelo governo americano anterior, foi considerado repetidamente pelo atual presidente dos EUA, Donald Trump, como um acordo ruim.
Por sua vez, o presidente do Irã, Hassan Rohani, ameaçou se retirar do acordo caso Washington aplicasse novas sanções.
Na semana passada, a embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Nikki Haley, visitou Viena para pedir à OIEA que o Irã cumpra "estritamente com suas obrigações".
O relatório indica que as autoridades iranianas mantêm paralisadas as obras em Arak, onde o Irã previa construir um reator de água pesada que poderia produzir plutônio, um material usado em bombas nucleares.
As reservas iranianas de água pesada eram de 111 toneladas métricas em 7 de agosto e em nenhum momento durante o período de inspeção ultrapassaram as 130 toneladas, como exige o acordo.
O texto da OIEA aponta também que Teerã continua permitindo o uso de mecanismos de vigilância a distância e selos eletrônicos, bem como o trabalho dos inspetores, inclusive as visitas surpresa às suas instalações.
O acordo procura limitar a capacidade e a magnitude do programa atômico iraniano para garantir que não seja possível desenvolver armas nucleares em menos de 12 meses.
Esse período daria tempo à comunidade internacional para reagir caso sejam detectadas atividades proibidas.
O Irã mantém seus inventários de urânio enriquecido dentro dos limites de pureza e quantidade estipulados, uma medida cujo objetivo é fazer com que Teerã não possa desenvolver armamento nuclear em um curto prazo.
A OIEA afirma que seus inspetores visitaram todas as instalações e fizeram medições de vigilância nos centros nucleares iranianos previstos no acordo, que entre outros limita as atividades atômicas do país por um prazo de entre dez e 25 anos.
Em troca, as potências assinantes - Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha - suspenderam suas sanções comerciais, diplomáticas e nucleares contra o Irã.
O pacto, impulsionado pelo governo americano anterior, foi considerado repetidamente pelo atual presidente dos EUA, Donald Trump, como um acordo ruim.
Por sua vez, o presidente do Irã, Hassan Rohani, ameaçou se retirar do acordo caso Washington aplicasse novas sanções.
Na semana passada, a embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Nikki Haley, visitou Viena para pedir à OIEA que o Irã cumpra "estritamente com suas obrigações".
O relatório indica que as autoridades iranianas mantêm paralisadas as obras em Arak, onde o Irã previa construir um reator de água pesada que poderia produzir plutônio, um material usado em bombas nucleares.
As reservas iranianas de água pesada eram de 111 toneladas métricas em 7 de agosto e em nenhum momento durante o período de inspeção ultrapassaram as 130 toneladas, como exige o acordo.
O texto da OIEA aponta também que Teerã continua permitindo o uso de mecanismos de vigilância a distância e selos eletrônicos, bem como o trabalho dos inspetores, inclusive as visitas surpresa às suas instalações.
O acordo procura limitar a capacidade e a magnitude do programa atômico iraniano para garantir que não seja possível desenvolver armas nucleares em menos de 12 meses.
Esse período daria tempo à comunidade internacional para reagir caso sejam detectadas atividades proibidas.
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