EUA apoiam Iraque "unido" após referendo de independência no Curdistão
Washington, 25 set (EFE).- O governo dos Estados Unidos expressou nesta segunda-feira seu apoio por um Iraque "unido" após o referendo de independência realizado no Curdistão iraquiano, ao qual Washington tinha manifestado sua oposição.
"Os Estados Unidos apoiam um Iraque unido, federal, democrático e próspero e seguirão buscando oportunidades para ajudar os iraquianos a cumprir suas aspirações no marco da Constituição", afirmou em um comunicado o Departamento de Estado americano.
Além disso, Washington demonstrou sua oposição a "violência ou movimentos unilaterais de qualquer parte para alterar as fronteiras".
Apesar de mostrar uma "grande decepção" pela decisão do governo regional do Curdistão, presidido por Masud Barzani, de fazer o referendo apesar de sua oposição, Washington disse que manterá a histórica aliança que lhes uniu até agora.
"A histórica relação entre os EUA e o povo da região do Curdistão iraquiano não mudará por conta do referendo não vinculativo de hoje, mas acreditamos que este passo aumentará a instabilidade e as dificuldades para a região e sua gente", apontou o Departamento de Estado americano no comunicado.
Os Estados Unidos disseram ainda que "todas as partes deveriam comprometer-se a manter um diálogo construtivo para melhorar o futuro de todos os iraquianos, mas advertiu ao Curdistão que o referendo "complicará enormemente" sua relação com Bagdá e com os países vizinhos.
Washington e outras potências ocidentais como França, Alemanha e Reino Unido se opunham à realização do referendo por considerarem que a unidade do Iraque é fundamental para derrotar o Estado Islâmico (EI).
No comunicado, os Estados Unidos advertiram precisamente que "grupos extremistas" como o EI pretendem "explorar a instabilidade e a discórdia" criada pelo referendo.
Mais de 5,3 milhões de curdos estavam convocados a responder hoje à pergunta: "Você quer que a região do Curdistão e as áreas curdas fora da administração da região se transformem em um Estado independente?".
"Os Estados Unidos apoiam um Iraque unido, federal, democrático e próspero e seguirão buscando oportunidades para ajudar os iraquianos a cumprir suas aspirações no marco da Constituição", afirmou em um comunicado o Departamento de Estado americano.
Além disso, Washington demonstrou sua oposição a "violência ou movimentos unilaterais de qualquer parte para alterar as fronteiras".
Apesar de mostrar uma "grande decepção" pela decisão do governo regional do Curdistão, presidido por Masud Barzani, de fazer o referendo apesar de sua oposição, Washington disse que manterá a histórica aliança que lhes uniu até agora.
"A histórica relação entre os EUA e o povo da região do Curdistão iraquiano não mudará por conta do referendo não vinculativo de hoje, mas acreditamos que este passo aumentará a instabilidade e as dificuldades para a região e sua gente", apontou o Departamento de Estado americano no comunicado.
Os Estados Unidos disseram ainda que "todas as partes deveriam comprometer-se a manter um diálogo construtivo para melhorar o futuro de todos os iraquianos, mas advertiu ao Curdistão que o referendo "complicará enormemente" sua relação com Bagdá e com os países vizinhos.
Washington e outras potências ocidentais como França, Alemanha e Reino Unido se opunham à realização do referendo por considerarem que a unidade do Iraque é fundamental para derrotar o Estado Islâmico (EI).
No comunicado, os Estados Unidos advertiram precisamente que "grupos extremistas" como o EI pretendem "explorar a instabilidade e a discórdia" criada pelo referendo.
Mais de 5,3 milhões de curdos estavam convocados a responder hoje à pergunta: "Você quer que a região do Curdistão e as áreas curdas fora da administração da região se transformem em um Estado independente?".
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