Merkel insiste sobre "recuperar" eleitores do AfD, mas sem guinada à direita
Berlim, 25 set (EFE).- A chanceler alemã, Angela Merkel, voltou a falar nesta segunda-feira do desejo de recuperar o eleitorado perdido para o partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD) nas eleições gerais, mas descartou que isso signifique uma guinada à direita.
"Temos que recuperar parte do milhão de votos que foi para AfD", indicou a líder alemã, cuja aliança conservadora formada pela União Democrata-Cristã (CDU) ganhou claramente as eleições realizadas ontem, apesar da forte perda de eleitores, enquanto que a extrema direita ficou em terceiro lugar.
Estima-se que, para além desse 1 milhão de votos para o AfD, que vai estrear no Bundestag, o grupo de Merkel perdeu outros 1,3 milhão de eleitores para o Partido Liberal, que volta ao parlamento após uma legislatura pouco expressiva.
Segundo a chanceler, recuperar os eleitores perdidos demanda "uma boa política" e por "escutar melhor os problemas" das pessoas em questões que vão da integração dos estrangeiros ao combate à imigração ilegal, passando pela política social.
A política, cuja União Democrata-cristã (CDU) - somada à ramificação União Social-Cristã da Baviera (CSU) - obteve 33% dos votos, 8,5% a menos com relação a 2013, ressaltou que o seu bloco "obteve um claro respaldo" para formar governo, já que ficou muito acima do resto das formações. A segunda formação, o Partido Social Democrata (SPD), de Martin Schulz, caiu 20,5%, o pior resultado da sua história, enquanto a AfD alcançou 12,6% e o Partido Liberal obteve 10,7%.
Merkel descartou que vá buscar aproximação com a presidente do AfD, Frauke Petry, que hoje, inesperadamente, informou que não fará parte do grupo parlamentar de extrema direita, e insistiu que seu propósito é conseguiu "maioria suficiente para formar um governo estável". Para isso, afirmou que irá procurar os Verdes e o Partido Liberal para negociar o que se denomina de uma "coalizão à Jamaica", em alusão às cores desses partidos, que são as mesmas da bandeira jamaicana.
Merkel disse que manterá "aberto" o diálogo com o SPD, apesar de Schulz ter descartado a possibilidade de uma reedição da grande coalizão como a que a chanceler liderou no mandato anterior.
"Temos que recuperar parte do milhão de votos que foi para AfD", indicou a líder alemã, cuja aliança conservadora formada pela União Democrata-Cristã (CDU) ganhou claramente as eleições realizadas ontem, apesar da forte perda de eleitores, enquanto que a extrema direita ficou em terceiro lugar.
Estima-se que, para além desse 1 milhão de votos para o AfD, que vai estrear no Bundestag, o grupo de Merkel perdeu outros 1,3 milhão de eleitores para o Partido Liberal, que volta ao parlamento após uma legislatura pouco expressiva.
Segundo a chanceler, recuperar os eleitores perdidos demanda "uma boa política" e por "escutar melhor os problemas" das pessoas em questões que vão da integração dos estrangeiros ao combate à imigração ilegal, passando pela política social.
A política, cuja União Democrata-cristã (CDU) - somada à ramificação União Social-Cristã da Baviera (CSU) - obteve 33% dos votos, 8,5% a menos com relação a 2013, ressaltou que o seu bloco "obteve um claro respaldo" para formar governo, já que ficou muito acima do resto das formações. A segunda formação, o Partido Social Democrata (SPD), de Martin Schulz, caiu 20,5%, o pior resultado da sua história, enquanto a AfD alcançou 12,6% e o Partido Liberal obteve 10,7%.
Merkel descartou que vá buscar aproximação com a presidente do AfD, Frauke Petry, que hoje, inesperadamente, informou que não fará parte do grupo parlamentar de extrema direita, e insistiu que seu propósito é conseguiu "maioria suficiente para formar um governo estável". Para isso, afirmou que irá procurar os Verdes e o Partido Liberal para negociar o que se denomina de uma "coalizão à Jamaica", em alusão às cores desses partidos, que são as mesmas da bandeira jamaicana.
Merkel disse que manterá "aberto" o diálogo com o SPD, apesar de Schulz ter descartado a possibilidade de uma reedição da grande coalizão como a que a chanceler liderou no mandato anterior.
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