Reino Unido diz que só pode haver acordo financeiro com a UE em nova relação
Bruxelas, 25 set (EFE).- O secretário de Estado do Reino Unido para o "Brexit", David Davis, afirmou nesta segunda-feira que só será possível chegar a um consenso sobre a conta que o país deverá pagar por deixar a União Europeia (UE) dentro de um acordo com a nova relação que será estabelecida entre as duas partes.
"O Reino Unido cumprirá os compromissos que fez durante o período que pertenceu à UE. Mas é óbvio que chegar a uma conclusão sobre esse assunto só poderá ser feito no contexto e de acordo com uma nova e profunda relação especial com a UE", disse Davis antes do início da quarta rodada de negociação para o "Brexit".
"Não queremos que nossos parceiros da UE se preocupem se terão que pagar mais ou receber menos durante o resto do atual plano orçamental (2014-2020), como resultado da nossa decisão de sair. O Reino Unido está comprometido a trabalhar nesses detalhes", disse.
O chefe da negociação pelo lado britânico disse que seu país está fazendo "propostas concretas" e que não há desculpa para "nos colocarmos no caminho do progresso". No entanto, Davis ressaltou que será necessário "pragmatismo" de ambas as partes para avançar.
O chefe de negociação da UE para o "Brexit", Michel Barnier, afirmou que o discurso feito pela primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, sobre a saída do país do bloco foi "muito construtivo".
Nesse discurso, May pediu pela primeira vez um período de transição de dois anos para que o país permaneça no mercado europeu além de março de 2019, quando será concretizada a saída da UE.
"A UE deseja entender melhor como o governo britânico traduzirá o discurso da primeira-ministra em posições de negociação", indicou Barnier, afirmando que esse passo é "essencial" para avançar.
"Espero que façamos verdadeiros progressos nos próximos meses nos três assuntos principais: direitos dos cidadãos, fronteira com a Irlanda e o acordo financeiro", completou Barnier.
"O Reino Unido cumprirá os compromissos que fez durante o período que pertenceu à UE. Mas é óbvio que chegar a uma conclusão sobre esse assunto só poderá ser feito no contexto e de acordo com uma nova e profunda relação especial com a UE", disse Davis antes do início da quarta rodada de negociação para o "Brexit".
"Não queremos que nossos parceiros da UE se preocupem se terão que pagar mais ou receber menos durante o resto do atual plano orçamental (2014-2020), como resultado da nossa decisão de sair. O Reino Unido está comprometido a trabalhar nesses detalhes", disse.
O chefe da negociação pelo lado britânico disse que seu país está fazendo "propostas concretas" e que não há desculpa para "nos colocarmos no caminho do progresso". No entanto, Davis ressaltou que será necessário "pragmatismo" de ambas as partes para avançar.
O chefe de negociação da UE para o "Brexit", Michel Barnier, afirmou que o discurso feito pela primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, sobre a saída do país do bloco foi "muito construtivo".
Nesse discurso, May pediu pela primeira vez um período de transição de dois anos para que o país permaneça no mercado europeu além de março de 2019, quando será concretizada a saída da UE.
"A UE deseja entender melhor como o governo britânico traduzirá o discurso da primeira-ministra em posições de negociação", indicou Barnier, afirmando que esse passo é "essencial" para avançar.
"Espero que façamos verdadeiros progressos nos próximos meses nos três assuntos principais: direitos dos cidadãos, fronteira com a Irlanda e o acordo financeiro", completou Barnier.
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