Tusk não vê "progresso suficiente" para negociar futuro acordo Reino Unido-UE
Londres, 26 set (EFE).- O presidente do Conselho Europeu (CE), Donald Tusk, disse nesta terça-feira que "ainda não foram feitos progressos suficientes" nas negociações entre o Reino Unido e a União Europeia (UE) para começar a negociar a futura relação bilateral.
Tusk se mostrou "moderadamente otimista" sobre a evolução destas negociações, que ontem entraram em sua quarta rodada, após se reunir com a primeira-ministra britânica, Theresa May, na sua residência oficial de Downing Street.
Ao término deste encontro, Tusk declarou à imprensa que ambas as partes "continuarão trabalhando" a fim de continuar progredindo.
No entanto, afirmou que ninguém poderá convencê-lo de que o "Brexit", a saída do Reino Unido da UE, "é algo positivo", e que o processo se trata de tentar uma "limitação do dano".
Tusk também se disse "muito mais otimista" sobre a posição britânica desde o discurso pronunciado em 22 de setembro por May em Florença (Itália), quando disse que Londres cumprirá com suas obrigações financeiras para o atual período orçamentário do bloco (2014-2020).
"A filosofia de 'conservar o bolo e comê-lo' está chegando ao seu fim", acrescentou Tusk, em aparente alusão à posição anterior do Reino Unido, que supostamente pretendia sair da UE, mas mantendo seus benefícios.
Ao receber Tusk em seu escritório, May afirmou que os dois concordam que o processo de negociação "avançou" e ressaltou a necessidade de conseguir "uma boa associação econômica e de segurança" bilateral para quando o Reino Unido deixar a UE, em 29 de março de 2019.
A primeira-ministra pronunciou o discurso em Florença com o objetivo de impulsionar a atual primeira fase de negociações com Bruxelas e poder passar assim a tratar o assunto do futuro acordo comercial, o que, por enquanto, não conseguiu.
Naquela ocasião, além de afirmar que nenhum país da UE será prejudicado economicamente pela saída do Reino Unido, pediu dois anos de transição após o "Brexit" e indicou que quer um eventual acordo comercial "especial".
May descartou uma relação com a UE como a que a Noruega tem através do Espaço Econômico Europeu (EEE), que obrigaria Londres a incorporar futuras normas aprovadas pelos 27 Estados comunitários sem poder influir nelas, ou um acordo como o da UE e o Canadá, conhecido como Ceta, cujos benefícios considera limitados.
O Reino Unido e a CE retomaram ontem as negociações do "Brexit", que tinham sido adiadas de 18 para 25 de setembro, a fim de criar um contexto mais propício para alcançar um pacto.
Tusk se mostrou "moderadamente otimista" sobre a evolução destas negociações, que ontem entraram em sua quarta rodada, após se reunir com a primeira-ministra britânica, Theresa May, na sua residência oficial de Downing Street.
Ao término deste encontro, Tusk declarou à imprensa que ambas as partes "continuarão trabalhando" a fim de continuar progredindo.
No entanto, afirmou que ninguém poderá convencê-lo de que o "Brexit", a saída do Reino Unido da UE, "é algo positivo", e que o processo se trata de tentar uma "limitação do dano".
Tusk também se disse "muito mais otimista" sobre a posição britânica desde o discurso pronunciado em 22 de setembro por May em Florença (Itália), quando disse que Londres cumprirá com suas obrigações financeiras para o atual período orçamentário do bloco (2014-2020).
"A filosofia de 'conservar o bolo e comê-lo' está chegando ao seu fim", acrescentou Tusk, em aparente alusão à posição anterior do Reino Unido, que supostamente pretendia sair da UE, mas mantendo seus benefícios.
Ao receber Tusk em seu escritório, May afirmou que os dois concordam que o processo de negociação "avançou" e ressaltou a necessidade de conseguir "uma boa associação econômica e de segurança" bilateral para quando o Reino Unido deixar a UE, em 29 de março de 2019.
A primeira-ministra pronunciou o discurso em Florença com o objetivo de impulsionar a atual primeira fase de negociações com Bruxelas e poder passar assim a tratar o assunto do futuro acordo comercial, o que, por enquanto, não conseguiu.
Naquela ocasião, além de afirmar que nenhum país da UE será prejudicado economicamente pela saída do Reino Unido, pediu dois anos de transição após o "Brexit" e indicou que quer um eventual acordo comercial "especial".
May descartou uma relação com a UE como a que a Noruega tem através do Espaço Econômico Europeu (EEE), que obrigaria Londres a incorporar futuras normas aprovadas pelos 27 Estados comunitários sem poder influir nelas, ou um acordo como o da UE e o Canadá, conhecido como Ceta, cujos benefícios considera limitados.
O Reino Unido e a CE retomaram ontem as negociações do "Brexit", que tinham sido adiadas de 18 para 25 de setembro, a fim de criar um contexto mais propício para alcançar um pacto.
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