Maduro avisa à Espanha que tomará ações muito negativas para responder Rajoy
Caracas, 29 set (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta sexta-feira que tomará ações diplomáticas muito negativas para as relações entre o país e a Espanha, a menos que o presidente do Governo da Espanha, Mariano Rajoy, retire as declarações consideradas como "intervencionistas" pelos chavistas;
"Muito em breve vou anunciar ações de caráter diplomático, de revisão integral das nossas relações com a Espanha, se 'Marianito' Rajoy não modificar seu intervencionismo recorrente, negativo e permanente contra a República Bolivariana da Venezuela", disse Maduro durante um discurso em rede nacional de rádio e televisão.
Maduro antecipou que essas decisões terão "consequências muito negativas" para a relação entre os dois países, mas afirmou que, caso siga em frente com essas medidas, isso seria feito para "defender a dignidade, a independência e a honra da Venezuela".
O líder chavista acusou Rajoy de ter ido à Casa Branca, onde se reuniu com o presidente dos EUA, Donald Trump, para promoter ações contra a Venezuela em troca de que o republicano o apoiasse na questão do referendo independentista da Catalunha.
"Rajoy foi se ajoelhar diante de Donald Trump, para dizer: 'sim, eu me encarrego da Europa impor sanções contra a Venezuela, se você me apoiar no tema da Catalunha, de reprimir o povo da Catalunha'. Trocou a Venezuela pela Catalunha, como se fosse o dono da Venezuela", criticou Maduro.
O presidente da Venezuela ainda criticou Rajoy pela "repressão" contra o referendo catalão e chamou o presidente do governo da Espanha de "ditador", por não ter a "valentia" nem a "disposição democrática" para deixar que o povo da Catalunha se expresse.
Apesar de afirmar ter respeito pelos assuntos internos da Espanha, Maduro também disse ter "convicções republicanas" e citou o libertador Simón Bolívar que, segundo ele, com "espada e chumbo" tirou a Venezuela das mãos do Exército da Espanha.
"O mundo inteiro e a Espanha devem saber que o povo da Catalunha tem o direito de exercer seus direitos políticos em liberdade. Rajoy deixe o medo, deixe a repressão, deixe quieto o povo da Catalunha e não se meta na situação interna da Venezuela", concluiu Maduro.
"Muito em breve vou anunciar ações de caráter diplomático, de revisão integral das nossas relações com a Espanha, se 'Marianito' Rajoy não modificar seu intervencionismo recorrente, negativo e permanente contra a República Bolivariana da Venezuela", disse Maduro durante um discurso em rede nacional de rádio e televisão.
Maduro antecipou que essas decisões terão "consequências muito negativas" para a relação entre os dois países, mas afirmou que, caso siga em frente com essas medidas, isso seria feito para "defender a dignidade, a independência e a honra da Venezuela".
O líder chavista acusou Rajoy de ter ido à Casa Branca, onde se reuniu com o presidente dos EUA, Donald Trump, para promoter ações contra a Venezuela em troca de que o republicano o apoiasse na questão do referendo independentista da Catalunha.
"Rajoy foi se ajoelhar diante de Donald Trump, para dizer: 'sim, eu me encarrego da Europa impor sanções contra a Venezuela, se você me apoiar no tema da Catalunha, de reprimir o povo da Catalunha'. Trocou a Venezuela pela Catalunha, como se fosse o dono da Venezuela", criticou Maduro.
O presidente da Venezuela ainda criticou Rajoy pela "repressão" contra o referendo catalão e chamou o presidente do governo da Espanha de "ditador", por não ter a "valentia" nem a "disposição democrática" para deixar que o povo da Catalunha se expresse.
Apesar de afirmar ter respeito pelos assuntos internos da Espanha, Maduro também disse ter "convicções republicanas" e citou o libertador Simón Bolívar que, segundo ele, com "espada e chumbo" tirou a Venezuela das mãos do Exército da Espanha.
"O mundo inteiro e a Espanha devem saber que o povo da Catalunha tem o direito de exercer seus direitos políticos em liberdade. Rajoy deixe o medo, deixe a repressão, deixe quieto o povo da Catalunha e não se meta na situação interna da Venezuela", concluiu Maduro.
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