Partido Socialista da França substitui líder por direção coletiva
Paris, 30 set (EFE).- O Partido Socialista (PS), que este ano perdeu a presidência e o controle do Parlamento na França, decidiu neste sábado substituir seu secretário-geral demissionário, Jean-Christophe Cambadélis, por uma direção coletiva, composta por 28 membros.
Em Paris, o Conselho Nacional do partido propôs manter esta fórmula até o congresso que será realizado em fevereiro ou março do ano que vem.
Entre os membros desta direção coletiva, se destaca o senador e conselheiro da região parisiense Rachid Temal, encarregado da coordenação e representante legal do PS.
"É preciso ir ao encontro dos militantes para que o partido possa encontrar uma estratégia, uma identidade, para que seja visto pelos eleitores como a força de esquerda que é capaz de reconquistar o poder", disse o deputado e ex-ministro francês de Agricultura Stéphane Le Foll.
Em agosto deste ano, o PS tinha proposto a realização de oficinas para recolher ideias para uma reformulação.
O partido, que governou durante 19 anos nos mandatos de François Mitterrand (1981-1995) e François Hollande (2012-2017) desde que começou a V República em 1958, entrou em colapso nas duas datas eleitorais de 2017.
Seu candidato Benoît Hamon, da ala mais esquerdista, conseguiu apenas 6% dos votos no primeiro turno das eleições presidenciais de abril. Já nas legislativas de junho, o PS perdeu o controle do Parlamento e passou de 280 para 34 cadeiras.
Muitos membros do partido atribuíram os maus resultados ao governo "liberal" de Hollande, enquanto outros deram como justificativa a crise existencial que a social-democracia atravessa na Europa.
Em Paris, o Conselho Nacional do partido propôs manter esta fórmula até o congresso que será realizado em fevereiro ou março do ano que vem.
Entre os membros desta direção coletiva, se destaca o senador e conselheiro da região parisiense Rachid Temal, encarregado da coordenação e representante legal do PS.
"É preciso ir ao encontro dos militantes para que o partido possa encontrar uma estratégia, uma identidade, para que seja visto pelos eleitores como a força de esquerda que é capaz de reconquistar o poder", disse o deputado e ex-ministro francês de Agricultura Stéphane Le Foll.
Em agosto deste ano, o PS tinha proposto a realização de oficinas para recolher ideias para uma reformulação.
O partido, que governou durante 19 anos nos mandatos de François Mitterrand (1981-1995) e François Hollande (2012-2017) desde que começou a V República em 1958, entrou em colapso nas duas datas eleitorais de 2017.
Seu candidato Benoît Hamon, da ala mais esquerdista, conseguiu apenas 6% dos votos no primeiro turno das eleições presidenciais de abril. Já nas legislativas de junho, o PS perdeu o controle do Parlamento e passou de 280 para 34 cadeiras.
Muitos membros do partido atribuíram os maus resultados ao governo "liberal" de Hollande, enquanto outros deram como justificativa a crise existencial que a social-democracia atravessa na Europa.
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