Apresentadora de TV buscará voto dos "indignados" nas eleições russas de 2018
Moscou, 24 out (EFE).- A apresentadora de televisão Ksenia Sobtchak, que anunciou sua vontade de se apresentar como candidata à presidência da Rússia, assegurou nesta terça-feira que nas eleições de março de 2018 buscará o voto dos "indignados" com a situação no país.
"A minha missão é estabelecer as minhas regras do jogo para que estas eleições se transformem em uma autêntica votação popular", disse a famosa jornalista em uma concorrida coletiva de imprensa em um teatro de Moscou.
Em seu primeiro comparecimento público, desde que anunciou sua candidatura na semana passada, Ksenia começou com um pedido entusiasmado para a libertação dos presos políticos que existem no país.
"Quero começar esta coletiva de imprensa com um pedido para a libertação dos presos políticos e o fim da perseguição ilegal de pessoas inocentes apenas por suas posições políticas", afirmou Ksenia.
Em seguida, em uma tela foram projetadas as imagens de algumas pessoas, que, na sua opinião, são perseguidas agora na Rússia por suas ideias, entre eles o diretor teatral Kirill Serebrennikov, o irmão do líder opositor russo Alexei Navalny, Oleg, e o jornalista da publicação econômica "RBK", Aleksandr Sokolov.
Um dos temas que mais interessavam aos jornalistas era a opinião de Ksenia sobre o presidente Vladimir Putin, que ainda não confirmou se concorrerá à reeleição.
"Putin praticamente salvou a vida do meu pai", disse a filha de Anatoli Sobtchak, ex-prefeito de São Peterburgo e antigo chefe e mentor do atual líder russo.
Por isso, acrescentou a apresentadora, "não vou insultar Putin como pessoa, mas isto não significa que esteja de acordo com todo o que o Putin político faz".
Ao mesmo tempo, Ksenia enfatizou que se Navalny, o único político capaz de rivalizar com Putin, mas que atualmente está inabilitado para participar das eleições presidenciais, finalmente for admitido como candidato, ela deixaria a corrida eleitoral.
"Dou minha palavra de que se Alexei Navalny for registrado (como candidato), eu me retiro. Vou exigir isto e, se finalmente o conseguimos, estarei muito contente de integrar a sua equipe", assegurou Ksenia.
Além disso, a apresentadora deixou clara a sua posição sobre o assunto da Crimeia ao afirmar que, "segundo o direito internacional, a Crimeia é da Ucrânia".
O Kremlin negou que a candidatura de Ksenia seja um projeto seu para diminuir o apoio a Navalny, enquanto a própria candidata admitiu que avisou a Putin pessoalmente de seu propósito, e prometeu que nas eleições vai reunir o voto "contra todos" dos descontentes e indignados.
"A minha missão é estabelecer as minhas regras do jogo para que estas eleições se transformem em uma autêntica votação popular", disse a famosa jornalista em uma concorrida coletiva de imprensa em um teatro de Moscou.
Em seu primeiro comparecimento público, desde que anunciou sua candidatura na semana passada, Ksenia começou com um pedido entusiasmado para a libertação dos presos políticos que existem no país.
"Quero começar esta coletiva de imprensa com um pedido para a libertação dos presos políticos e o fim da perseguição ilegal de pessoas inocentes apenas por suas posições políticas", afirmou Ksenia.
Em seguida, em uma tela foram projetadas as imagens de algumas pessoas, que, na sua opinião, são perseguidas agora na Rússia por suas ideias, entre eles o diretor teatral Kirill Serebrennikov, o irmão do líder opositor russo Alexei Navalny, Oleg, e o jornalista da publicação econômica "RBK", Aleksandr Sokolov.
Um dos temas que mais interessavam aos jornalistas era a opinião de Ksenia sobre o presidente Vladimir Putin, que ainda não confirmou se concorrerá à reeleição.
"Putin praticamente salvou a vida do meu pai", disse a filha de Anatoli Sobtchak, ex-prefeito de São Peterburgo e antigo chefe e mentor do atual líder russo.
Por isso, acrescentou a apresentadora, "não vou insultar Putin como pessoa, mas isto não significa que esteja de acordo com todo o que o Putin político faz".
Ao mesmo tempo, Ksenia enfatizou que se Navalny, o único político capaz de rivalizar com Putin, mas que atualmente está inabilitado para participar das eleições presidenciais, finalmente for admitido como candidato, ela deixaria a corrida eleitoral.
"Dou minha palavra de que se Alexei Navalny for registrado (como candidato), eu me retiro. Vou exigir isto e, se finalmente o conseguimos, estarei muito contente de integrar a sua equipe", assegurou Ksenia.
Além disso, a apresentadora deixou clara a sua posição sobre o assunto da Crimeia ao afirmar que, "segundo o direito internacional, a Crimeia é da Ucrânia".
O Kremlin negou que a candidatura de Ksenia seja um projeto seu para diminuir o apoio a Navalny, enquanto a própria candidata admitiu que avisou a Putin pessoalmente de seu propósito, e prometeu que nas eleições vai reunir o voto "contra todos" dos descontentes e indignados.
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