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Macri se reúne com ministros para promover reformas após triunfo eleitoral

24/10/2017 15h54

Buenos Aires, 24 out (EFE).- O presidente da Argentina, Mauricio Macri, se reuniu nesta terça-feira com todo o seu gabinete de ministros na Casa Rosada para colocar em andamento as reformas que, segundo ele, a Argentina necessita após os bons resultados obtidos pela coalizão governista Cambiemos nas eleições legislativas de domingo.

O ministro do Interior, Rogelio Frigerio, ficou encarregado de explicar aos jornalistas os pontos principais da reunião do Executivo, na qual Macri ordenou sua equipe "a trabalhar" com empenho nas novas reformas.

Frigerio assegurou que, para o presidente, os votos obtidos nas últimas eleições "significam uma enorme responsabilidade para ficar à altura da expectativa que foi gerada na sociedade a respeito da possibilidade de uma mudança séria na Argentina".

Nesse sentido, o governo concentra agora sua estratégia em quatro reformas capitais, segundo informaram à Agência Efe fontes oficiais.

A primeira delas implica em remodelações nos convênios dos trabalhadores, que será feita com cada setor, e que tem como objetivo reduzir o custo trabalhista na Argentina.

A segunda está relacionada com a anterior e tem seu foco em uma reforma impositiva, na qual Macri trabalha com o ministro da Fazenda, Nicolás Dujovne.

A terceira mudança que o Executivo quer impulsionar e que já fracassou em 2016 é a reforma eleitoral, que tem como finalidade substituir a cédula de papel e introduzir o voto eletrônico no país.

Por último, a quarta reforma está vinculada a gerar mudanças no Conselho da Magistratura e no Ministério Público Fiscal que facilitem a saída da procuradora kirchnerista, Alejandra Gils Garbó, processada por administração fraudulenta contra o Estado.

Além disso, o ministro do Interior assegurou que o governo definirá hoje um encontro com governadores, líderes da oposição e empresários, entre outros, com quem buscarão estabelecer um diálogo horizontal e entrar em consenso sobre os acordos básicos que, para Macri, são necessários na Argentina.