Chanceler espanhol diz que governo "quer dialogar" com Catalunha
Roma, 25 out (EFE).- O ministro das Relações Exteriores da Espanha, Alfonso Dastis, afirmou que o governo do país "quer dialogar" com a região da Catalunha, mas ressaltou que se o presidente regional catalão, Carles Puigdemont, não for ao Senado, perderá uma chance de esclarecer a tentativa separatista.
"O governo de Madri quer dialogar e, se por fim o presidente Puigdemont não se apresentar, perderá uma oportunidade de explicar em sede parlamentar quais são as razões da sua atitude inexplicável", afirmou Dastis em entrevista ao portal da rede italiana de televisão "Tgcom24".
Puigdemont recusou-se nesta quarta-feira a comparecer no Senado da Espanha para mostrar oposição às medidas propostas pelo governo central para impedir a separação dessa comunidade autônoma, alegando que a decisão de aplicá-las "já está tomada".
O chanceler espanhol garantiu que a vontade do governo não era aplicar o artigo 155 da Constituição, que permite ao Poder Executivo adotar medidas se uma comunidade autônoma não cumprir a lei.
"Não queríamos, o único responsável por este processo ter sido colocado em andamento é o o senhor Puigdemont e o governo atual da Generalitat (região). Não nos deixou nenhuma outra possibilidade", argumentou.
Dastis explicou que o governo espanhol "não tem como objetivo suspender o autogoverno da Catalunha, o seu Parlamento", mas o que pretende é "restaurar a legalidade e a estabilidade política".
Perguntado se os incidentes ocorridos no dia 1º de outubro durante a realização do referendo de independência poderiam se repetir, o ministro afirmou que o governo pretende agir com "a maior cautela".
"Nós vamos exercitar a maior cautela, o maior comedimento para que essas fotos ou essas imagens que ocorreram em 1º de outubro não se repitam", afirmou.
"O governo de Madri quer dialogar e, se por fim o presidente Puigdemont não se apresentar, perderá uma oportunidade de explicar em sede parlamentar quais são as razões da sua atitude inexplicável", afirmou Dastis em entrevista ao portal da rede italiana de televisão "Tgcom24".
Puigdemont recusou-se nesta quarta-feira a comparecer no Senado da Espanha para mostrar oposição às medidas propostas pelo governo central para impedir a separação dessa comunidade autônoma, alegando que a decisão de aplicá-las "já está tomada".
O chanceler espanhol garantiu que a vontade do governo não era aplicar o artigo 155 da Constituição, que permite ao Poder Executivo adotar medidas se uma comunidade autônoma não cumprir a lei.
"Não queríamos, o único responsável por este processo ter sido colocado em andamento é o o senhor Puigdemont e o governo atual da Generalitat (região). Não nos deixou nenhuma outra possibilidade", argumentou.
Dastis explicou que o governo espanhol "não tem como objetivo suspender o autogoverno da Catalunha, o seu Parlamento", mas o que pretende é "restaurar a legalidade e a estabilidade política".
Perguntado se os incidentes ocorridos no dia 1º de outubro durante a realização do referendo de independência poderiam se repetir, o ministro afirmou que o governo pretende agir com "a maior cautela".
"Nós vamos exercitar a maior cautela, o maior comedimento para que essas fotos ou essas imagens que ocorreram em 1º de outubro não se repitam", afirmou.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.