Oposição do Quênia pede que cidadãos não votem na repetição das eleições
Nairóbi, 25 out (EFE).- A principal aliança de partidos opositores do Quênia (NASA, na sigla em inglês) reiterou nesta quarta-feira que não participará da repetição das eleições presidenciais amanhã, quinta-feira, e pediu aos que "acreditam na democracia" que não participem deste processo eleitoral, que qualificou de "falso".
O líder da oposição, Raila Odinga, pediu aos seus seguidores que unam "as forças progressistas" para que sejam organizadas "eleições limpas e credíveis dentro de 90 dias".
"Não participem de nenhuma maneira de uma farsa eleitoral", disse o líder opositor.
Ao contrário de outras ocasiões, em que convocou seus seguidores a sair às ruas e se manifestar, a NASA pediu nesta quarta-feira aos cidadãos que "permaneçam em suas casas amanhã ou vão a algum lugar para rezar".
"Estamos conscientes de que o regime planeja utilizar qualquer desculpa para massacrar nosso povo; não demos a eles essa oportunidade", alertou.
Diante de centenas de pessoas que se reuniram no parque Uhuru, no centro de Nairóbi, Odinga falou em "transformar a coalizão NASA em um movimento de resistência", alegando que, caso um governo contrário à lei seja estabelecido, "a desobediência se transforma em um imperativo".
Odinga considerou que desta forma a Constituição seria respeitada e o Estado de direito mantido.
O anúncio de boicotar as eleições aconteceu pouco depois de o presidente da Comissão Eleitoral do Quênia, Wafula Chebukati, afirmar hoje que a repetição das eleições acontecerá nesta quinta-feira, como estava previsto.
Chebukati indicou que a maioria do material foi já entregue nos colégios eleitorais e que, caso que não seja possível realizar as eleições em alguma circunscrição, a lei permite realizá-las mais adiante.
Segundo a imprensa local, em algumas fortificações da oposição há grupos de manifestantes que tentariam de impedir que os materiais cheguem aos colégios.
Na manhã desta quarta-feira, o Tribunal Supremo do Quênia adiou sua sentença sobre o recurso apresentado ontem por três cidadãos contra a repetição das eleições, devido à indisponibilidade de vários dos juízes, o que na prática não anula a realização da votação.
O líder da oposição, Raila Odinga, pediu aos seus seguidores que unam "as forças progressistas" para que sejam organizadas "eleições limpas e credíveis dentro de 90 dias".
"Não participem de nenhuma maneira de uma farsa eleitoral", disse o líder opositor.
Ao contrário de outras ocasiões, em que convocou seus seguidores a sair às ruas e se manifestar, a NASA pediu nesta quarta-feira aos cidadãos que "permaneçam em suas casas amanhã ou vão a algum lugar para rezar".
"Estamos conscientes de que o regime planeja utilizar qualquer desculpa para massacrar nosso povo; não demos a eles essa oportunidade", alertou.
Diante de centenas de pessoas que se reuniram no parque Uhuru, no centro de Nairóbi, Odinga falou em "transformar a coalizão NASA em um movimento de resistência", alegando que, caso um governo contrário à lei seja estabelecido, "a desobediência se transforma em um imperativo".
Odinga considerou que desta forma a Constituição seria respeitada e o Estado de direito mantido.
O anúncio de boicotar as eleições aconteceu pouco depois de o presidente da Comissão Eleitoral do Quênia, Wafula Chebukati, afirmar hoje que a repetição das eleições acontecerá nesta quinta-feira, como estava previsto.
Chebukati indicou que a maioria do material foi já entregue nos colégios eleitorais e que, caso que não seja possível realizar as eleições em alguma circunscrição, a lei permite realizá-las mais adiante.
Segundo a imprensa local, em algumas fortificações da oposição há grupos de manifestantes que tentariam de impedir que os materiais cheguem aos colégios.
Na manhã desta quarta-feira, o Tribunal Supremo do Quênia adiou sua sentença sobre o recurso apresentado ontem por três cidadãos contra a repetição das eleições, devido à indisponibilidade de vários dos juízes, o que na prática não anula a realização da votação.
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